Uso de medicamentos contínuos e fatores associados em idosos de Quixadá, Ceará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Gilmar de Oliveira Barros
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Gondim,Ana Paula Soares, Monteiro,Mirian Parente, Frota,Mirna Albuquerque, Meneses,André Luis Lima de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2012000200016
Resumo: OBJETIVO: Analisar a polifarmácia (uso diário de dois ou mais) de medicamentos contínuos e seus fatores associados em idosos. MÉTODOS: Estudo seccional realizado com idosos residentes em área urbana do município de Quixadá-CE, no período de maio a dezembro de 2009. A amostra compôs-se de 384 indivíduos, com 60 anos ou mais, usuários de medicamentos contínuos. As variáveis estudadas foram as sociodemográficas, econômicas e das características de saúde e referentes ao uso de medicamentos. Para a análise da associação entre a variável dependente polifarmácia de medicamentos contínuos e as variáveis independentes foi elaborado um modelo de regressão logística. RESULTADOS: Os resultados mostram predominância de idosos do sexo feminino, faixa etária entre 60 e 69 anos, casados, ensino fundamental incompleto, sem exercer atividade remunerada, renda familiar de até um salário mínimo, habitando em moradia própria, residindo com até três pessoas. Constatou-se uma prevalência de 70,6% de polifarmácia em idosos, sendo mais elevada no sexo feminino (66,4%). Os fatores associados positivamente ao uso de dois ou mais medicamentos contínuos foram: renda familiar acima de um salário mínimo (OR 2,83; IC95% = 1,54-5,32); duas ou mais condições crônicas autorreferidas (OR 17,71; IC95% = 9,80-31,990) e autopercepção da qualidade de vida regular e ruim (OR 2,85; IC95% = 1,60-5,07). CONCLUSÕES: Constatou-se uma prática de polifarmácia de medicamentos contínuos em idosos com renda familiar superior a um salário mínimo, que apresenta duas ou mais condições crônicas e autopercepção da sua qualidade de vida entre regular e ruim. Situação que remete a questões relativas aos aspectos social, cultural, econômico e de saúde.
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