Prevalência de dor crônica e sua associação com a situação sociodemográfica e atividade física no lazer em idosos de Florianópolis, Santa Catarina: estudo de base populacional
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100234 |
Resumo: | OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica e sua associação com a situação socioeconômica, demográfica e atividade física no lazer em idosos. MÉTODOS: Este estudo é parte do inquérito epidemiológico e transversal de base populacional e domiciliar EpiFloripa Idoso 2009-2010 realizado com 1.705 idosos (≥ 60 anos), residentes em Florianópolis, Santa Catarina. A partir da resposta afirmativa de dor crônica, foram investigadas as associações com as variáveis obtidas por meio de entrevista estruturada. Realizou-se a estatística descritiva, incluindo cálculos de proporções e intervalos de confiança 95% (IC95%). Na análise bruta e ajustada, empregou-se regressão de Poisson, estimando-se as razões de prevalência, com intervalos de confiança de 95% e valores p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dentre os idosos investigados, 29,3% (IC95% 26,5 - 32,2) relataram dor crônica. Na análise ajustada, observou-se que as variáveis sexo feminino, menor escolaridade e pior situação econômica ficaram associadas significativamente com maior prevalência de dor crônica; ser fisicamente ativo no lazer ficou associado significativamente com menor prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Percebe-se que a dor crônica é um agravo que acomete considerável parcela de idosos, havendo desigualdades sociais na sua frequência e sendo beneficamente afetada pela atividade física no lazer. É necessário que políticas públicas de saúde subsidiem programas multidisciplinares de controle da dor incluindo a prática regular de atividade física, voltada especificamente à promoção da saúde do idoso, evitando assim que a dor crônica comprometa a qualidade de vida desta população. |
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Prevalência de dor crônica e sua associação com a situação sociodemográfica e atividade física no lazer em idosos de Florianópolis, Santa Catarina: estudo de base populacionalPrevalênciaDor crônicaFatores socioeconômicosAtividade motoraIdosoEstudos transversais OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica e sua associação com a situação socioeconômica, demográfica e atividade física no lazer em idosos. MÉTODOS: Este estudo é parte do inquérito epidemiológico e transversal de base populacional e domiciliar EpiFloripa Idoso 2009-2010 realizado com 1.705 idosos (≥ 60 anos), residentes em Florianópolis, Santa Catarina. A partir da resposta afirmativa de dor crônica, foram investigadas as associações com as variáveis obtidas por meio de entrevista estruturada. Realizou-se a estatística descritiva, incluindo cálculos de proporções e intervalos de confiança 95% (IC95%). Na análise bruta e ajustada, empregou-se regressão de Poisson, estimando-se as razões de prevalência, com intervalos de confiança de 95% e valores p ≤ 0,05. RESULTADOS: Dentre os idosos investigados, 29,3% (IC95% 26,5 - 32,2) relataram dor crônica. Na análise ajustada, observou-se que as variáveis sexo feminino, menor escolaridade e pior situação econômica ficaram associadas significativamente com maior prevalência de dor crônica; ser fisicamente ativo no lazer ficou associado significativamente com menor prevalência do desfecho. CONCLUSÕES: Percebe-se que a dor crônica é um agravo que acomete considerável parcela de idosos, havendo desigualdades sociais na sua frequência e sendo beneficamente afetada pela atividade física no lazer. É necessário que políticas públicas de saúde subsidiem programas multidisciplinares de controle da dor incluindo a prática regular de atividade física, voltada especificamente à promoção da saúde do idoso, evitando assim que a dor crônica comprometa a qualidade de vida desta população.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100234Revista Brasileira de Epidemiologia v.18 n.1 2015reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-5497201500010018info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Franco Andrius Ache dosSouza,Juliana Barcellos deAntes,Danielle Ledurd'Orsi,Eleonorapor2016-03-07T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2015000100234Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2016-03-07T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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