Hospitalização por acidente vascular encefálico isquêmico no Brasil: estudo ecológico sobre possível impacto do Hiperdia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes,Johnnatas Mikael
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Sanchis,Gerônimo José Bouzas, Medeiros,Jovany Luiz Alves de, Dantas,Fábio Galvão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2016000100122
Resumo: RESUMO: Objetivo: O estudo avaliou a tendência de hospitalização por acidente vascular encefálico isquêmico (HAVEI) e a sua mortalidade hospitalar no Brasil nos últimos 15 anos, assim como o impacto do programa Hiperdia nesse cenário. Métodos: Delineou-se um estudo ecológico com abordagem analítica e dados coletados no Sistema de Internação Hospitalar sobre episódios de AVEI, referentes aos anos de 1998 a 2012. Todos os dados foram estratificados por sexo e faixa etária, criando-se um indicador para HAVEI e proporção de mortalidade hospitalar. A fim de estimar a tendência dos dados criou-se uma curva polinomial de melhor aderência e para a averiguar o impacto do Hiperdia aplicou-se o Modelo Linear Generalizado tomados como desfecho a HAVEI e a mortalidade hospitalar. Adotou-se um nível de significância de 5% para minimizar um erro tipo I. Resultados: Foi evidenciada redução das HAVEI de 37,57/105 habitantes em 1998 a 2001 para 10,33/105 habitantes em 2002 a 2005, declinando 73,64%. A redução aconteceu em ambos os sexos, assim como para todas as faixas etárias. A mortalidade hospitalar por AVEI também declinou no Brasil a partir de 2002, tanto em homens como em mulheres, porém em menos de 3% e apenas nas faixas entre 0 e 14 anos e acima de 80 anos não detectamos tendência. Conclusão: Portanto, o declínio das HAVEI coincidiu temporalmente com a implementação do Hiperdia no ano de 2002 e essa tendência se mantém até hoje.
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