Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2010000100009 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de barreiras e sua associação com a prática de atividades físicas em adolescentes. O presente estudo, transversal, avaliou uma amostra representativa de escolares do ensino médio da rede pública da cidade de Curitiba-PR, Brasil. Um total de 1.609 escolares (59,7% do gênero feminino) entre 14 e 18 anos de idade reportou, por meio de um questionário, o nível de atividade física e as barreiras para a prática de atividades físicas. Para verificar a associação entre a prevalência de barreiras e a atividade física foi realizada uma análise de regressão logística para cada barreira investigada ajustando para variáveis de confusão (idade e nível socioeconômico). As análises foram realizadas separadamente para meninos e meninas. Apenas 22% dos meninos e 9% das meninas atingiram a atual recomendação para atividade física. Entre as 12 barreiras investigadas, apenas "não ter alguém para levar" não diferiu entre os gêneros. Para todas as outras, a percepção de barreiras foi maior entre as meninas (p < 0,05). "Não ter a companhia dos amigos" e "ter preguiça" foram as barreiras mais reportadas pelos meninos (30,4%) e meninas (51,8%), respectivamente; no entanto a barreira mais fortemente associada com maior prevalência de níveis insuficientes de atividade física foi "preferir fazer outras coisas" para meninos (OR = 5.02 (2,69 - 9,37); p < 0,05) e meninas (OR = 7.10 (3,71 - 13,60); p < 0,05). As barreiras percebidas para a prática de atividades físicas foram mais prevalentes entre as meninas e diferiram em grau de importância entre os gêneros. |
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