Caracterização dos padrões de variação dos cuidados de saúde a partir dos gastos com internações por infarto agudo do miocárdio no Sistema Único de Saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Huguenin,Felipe Machado
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinheiro,Rejane Sobrino, Almeida,Renan Moritz Varnier Rodrigues, Infantosi,Antonio Fernando Catelli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2016000200229
Resumo: RESUMO: Introdução: O cenário epidemiológico mundial revela um crescimento das doenças cardiovasculares, no qual se destaca o infarto agudo do miocárdio (IAM), devido à sua grande magnitude e severidade. No Brasil, doenças coronarianas representam já cerca de 5% dos gastos com internação hospitalar. Objetivo: Caracterizar as internações dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) por IAM por meio da identificação de agrupamentos sugeridos por uma análise de agrupamentos tradicional e por uma análise de correspondência múltipla (ACM). Métodos: Registros do Sistema de Internações Hospitalares (SIH/SUS) com diagnóstico principal de IAM, no Estado do Rio de Janeiro, 2002, foram selecionados e posteriormente relacionados aos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/SUS). A seguir, uma ACM e uma métrica chamada distância de tolerância foram utilizadas para a identificação de clusters , sendo a variável de interesse "gastos com internação" classificada em duas categorias (acima e abaixo de R$ 905,00). Resultados: Foi possível associar "maiores gastos" com "utilização de Centro de Tratamento Intensivo (CTI)" e com "gravidade moderada do caso", e "menores gastos" com "gravidade leve" e "não utilização de CTI". Por outro lado, casos de alta gravidade apresentaram-se isolados, sem associação com CTI ou outras variáveis. Também foi detectada associação entre a categoria "menores gastos" e as categorias: "não deslocamento do paciente", "sexo feminino", "idade entre 56 e 75 anos", "óbito até 30 dias" e "óbito até 1 ano". Conclusão: o aspecto isolado dos casos de maior gravidade e a associação entre "óbitos" e "menores gastos" sugere que os recursos tecnológicos disponíveis durante a internação por IAM não estão sendo adequadamente empregados.
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