Tendência da mortalidade por doenças neoplásicas em 10 capitais brasileiras, de 1980 a 2000
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2005000400009 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi analisar a tendência da mortalidade por doenças neoplásicas, segundo sexo e faixa etária, no período de 1980 a 2000, em 10 capitais brasileiras. Para tanto, realizou-se um estudo ecológico de série temporal, utilizando dados de óbitos de indivíduos acima de 30 anos de ambos os sexos. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS/DATASUS). Utilizou-se a padronização dos coeficientes de mortalidade pelo método direto e o método de regressão linear simples. O coeficiente médio padronizado de mortalidade por neoplasia, estimado entre 1980 e 2000, foi de 10.239 mortes, com aumento de 5.220 mortes por 100 mil habitantes ao ano. Os coeficientes de mortalidade foram maiores no sexo masculino e indivíduos acima de 60 anos. Observou-se tendência crescente da mortalidade nas capitais analisadas, em ambos os grupos etários, sendo maior nas capitais das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste e na população acima de 60 anos. A elevada mortalidade para o sexo masculino e a população idosa deve-se, provavelmente, à maior exposição aos fatores de risco ambientais e à maior prevalência de cânceres letais entre os homens. As capitais das regiões Sul e Sudeste seguem tendência crescente, porém com incremento menor comparado às demais, provavelmente devido aos maiores avanços no processo de transição demográfica e epidemiológica, e melhores serviços de assistência médica. Este estudo mostrou que a mortalidade por neoplasia aumentou ao longo da série temporal, podendo se tornar a principal causa de morte no Brasil. |
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