Prevalência do autorrelato de depressão no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stopa,Sheila Rizzato
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Malta,Deborah Carvalho, Oliveira,Max Moura de, Lopes,Claudia de Souza, Menezes,Paulo Rossi, Kinoshita,Roberto Tykanori
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000600170
Resumo: RESUMO: Objetivo: Descrever a prevalência do autorrelato de diagnóstico médico prévio de depressão na população adulta brasileira (18 anos ou mais) segundo fatores sociodemográficos. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, inquérito de base populacional. Foi investigado o autorrelato do diagnóstico médico prévio de depressão, recebido em algum momento da vida. Foram calculadas as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), estratificados por sexo, faixa etária, escolaridade, raça/cor da pele, para Brasil, local de residência, grandes regiões, unidades federativas e capitais. Resultados: A prevalência de autorrelato de diagnóstico de depressão em adultos no Brasil foi de 7,6% (IC95% 7,2 - 8,1), sendo maior em mulheres (10,9%; IC95% 10,3 - 11,6) e em pessoas entre 60 e 64 anos (11,1%; IC95% 9,1 - 13,1). Ainda, as maiores prevalências foram em indivíduos sem instrução ou com fundamental incompleto, 8,6% (IC95% 7,9 - 9,3), para aqueles com ensino superior completo, 8,7% (IC95% 7,5 - 9,9); e para aqueles que se autodeclararam brancos (9,0%; IC95% 8,3 - 9,6). Por local de residência, esse autorrelato foi maior em indivíduos residentes na região urbana (8,0%; IC95% 7,5 - 8,4) e na região Sul (12,6%; IC95% 11,2 - 13,9). Conclusão: A análise deste estudo revela a importância de conhecer o acesso ao diagnóstico de depressão no Brasil. É necessário aprimorar o acesso aos serviços de saúde com qualidade em todo o território nacional para abranger as populações mais desfavorecidas. Reduzir as disparidades no acesso aos serviços de saúde é fundamental para garantir que direitos sociais sejam equânimes e universais.
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