Uso de serviços ambulatoriais nos últimos 15 anos: comparação de dois estudos de base populacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos,Gisele Alsina Nader
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Santos,Iná S., Costa,Juvenal Soares Dias da, Capilheira,Marcelo Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2011000400009
Resumo: Houve profundas mudanças ocorridas no sistema de saúde brasileiro nas últimas décadas. Dados de dois estudos transversais de base populacional, realizados em 1992 (n = 1657) e 2007 (n = 2706), entre indivíduos de 20-69 anos, foram comparados objetivando descrever mudanças na utilização dos serviços de saúde nos últimos quinze anos, em Pelotas, RS. Calcularam-se as frequências percentuais de consulta médicas no ano e nos últimos três meses, estratificadas por sexo. A última consulta foi analisada conforme local e motivo. A utilização no último ano aumentou de 69,8% para 76,2% (p < 0,001) e nos três meses, de 39,5% para 60,6% (p < 0,001). Quanto ao local, houve aumento do uso de planos de saúde, exceto para pretos/pardos, que continuaram usando os serviços públicos (69%, em 1992 e 61,8%, em 2007). Entre homens, as consultas preventivas aumentaram mais de dez vezes. Nos últimos quinze anos, os planos de saúde absorveram grande parte da demanda pública. Essa absorção não foi uniforme, com os pretos/pardos permanecendo no setor público. O maior aumento de consultas preventivas pelo sexo masculino ocorreu na faixa etária de menor risco (20-39 anos).
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