Prevalência de fatores de risco cardiovascular na população de Vitória segundo dados do VIGITEL e da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100429 |
Resumo: | RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência de fatores de risco cardiovascular na população de Vitória (ES) em pesquisa autorreferida por contato telefônico (VIGITEL) ou por exames clínicos e laboratoriais realizados na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Método: Os inquéritos foram realizados na população adulta de Vitória (≥18anos). No VIGITEL foram entrevistados 1996 indivíduos (homens = 38%). Na PNS foi feita visita domiciliar seguida de exames clínicos e laboratoriais em 318 indivíduos (homens = 48%) selecionados em 20setores censitários da cidade. Nos dois inquéritos, as prevalências foram ajustadas para a estrutura populacional estimada para o ano de 2013. Os dados são fornecidos como porcentagens e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Foram encontradas prevalências similares no VIGITEL e na PNS, respectivamente, para tabagismo (8,2%; IC95% 6,7 - 9,7% versus 10,0; IC95% 6,4 - 13,6%) e hipertensão (24,8%; IC95% 22,6- 27,0% versus 27,2%; IC95% 21,8 - 32,5%). Houve diferença estatística (p < 0,01) entre o VIGITEL e a PNS, respectivamente, para as prevalências de obesidade (16,8%; IC95% 14,1 - 18,1% versus 25,7%; IC95% 20,4- 30,9%) e colesterol elevado (≥ 200mg/dL) no sangue (20,6%; IC95% 18,6 - 22,6% versus 42,3%; IC95% 36,9- 47,7%). A prevalência de diabetes também foi maior (p < 0,05) na PNS (6,7 versus 10,7%). Conclusão: A prevalência populacional de hipertensão e tabagismo foi estimada adequadamente no VIGITEL. Isso não ocorreu com a obesidade por provável viés de informação do peso corporal no VIGITEL. Os dados mostram a necessidade de melhorar a cobertura diagnóstica das dislipidemias em vista da importância do controle desse fator de risco na prevenção primária das doenças cardiovasculares. |
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