A filariose bancroftiana no município de Moreno - Pernambuco, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2004000100009 |
Resumo: | No Brasil, estima-se que 49 mil pessoas estejam infectadas pela Wuchereria bancrofti, residindo em três áreas consideradas endêmicas: Maceió-AL, Belém-PA e Região Metropolitana do Recife-PE; esta última apresenta a maior casuística no país. Este estudo tem como objetivo identificar o limite entre municípios com e sem transmissão ativa, em Pernambuco. Para tal foi realizado um estudo seccional no município de Moreno, localizado na Região Metropolitana do Recife. O inquérito epidemiológico foi constituído de entrevistas utilizando questionários fechados contendo informações relacionadas à filariose e à pesquisa parasitológica. Dentre os 2.513 exames realizados, dois casos foram detectados, ambos provenientes do Recife-PE. Quanto à manifestação clínica, 65 (2,6%) indivíduos relataram queixas correlatas com filariose. Em relação ao tratamento prévio para filariose, 24 pessoas (0,9%) afirmaram já terem tomado a dietilcarbamazina. A importância deste trabalho decorre do desconhecimento da extensão da endemia na Região Metropolitana do Recife e da constatação de que Moreno apresenta os componentes para manter o ciclo parasitário. Desta forma, a vigilância epidemiológica municipal deverá identificar as áreas com maior risco de transmissão e assim criar estratégias para evitar sua fixação. |
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