Prevalência de escoliose idiopática e variáveis associadas em escolares do ensino fundamental de escolas municipais de Cuiabá, MT, 2002
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2011000200015 |
Resumo: | OBJETIVO: Estimar a prevalência de escoliose idiopática e variáveis associadas em escolares do ensino público fundamental. MÉTODOS: Estudo de corte transversal em duas fases, sendo a primeira nas salas de aula, com teste de Adams. Os que apresentaram Adams positivo foram convidados para a segunda fase, que constou de entrevista para fatores associados e exames para escoliose. Aqueles com teste confirmado nessa fase foram radiografados para escoliose e outras alterações. Para cálculo de prevalência utilizou-se, como ponto de corte, curvas > 5 e > 10 graus Cobb. RESULTADOS: Na primeira fase contaram-se 382 escolares com teste Adams positivo; destes, 210 compareceram para a segunda fase, sendo 142 com o teste confirmado. Comparando-se as variáveis idade, sexo e cor da pele, pelo teste de Qui-quadrado, do grupo das perdas (n = 172) com aqueles que atenderam ao convite (n = 210), não observamos diferenças com significância estatística, permitindo a validade para a amostra estudada (n = 3.105). A prevalência estimada de escoliose foi de 5,3% para curvas > 5 graus Cobb, e de 2,2% para curvas > 10 graus Cobb. Curva torácica foi observada em 44,8%, Risser grau 1 em 97,4% e 13,2% de rotação vertebral grau I. Observou-se significância estatística (p < 0,05) na associação de escoliose com atividade física. CONCLUSÃO: A prevalência estimada da escoliose, em nosso estudo, é comparável com aquelas descritas na literatura, e o seu diagnóstico e acompanhamento são importantes na promoção da saúde e prevenção de distúrbios mais graves. |
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