Sintomas depressivos em idosos residentes em áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde da zona urbana de Bagé, RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bretanha,Andréia Ferreira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Facchini,Luiz Augusto, Nunes,Bruno Pereira, Munhoz,Tiago N., Tomasi,Elaine, Thumé,Elaine
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2015000100001
Resumo: OBJETIVO: Identificar a prevalência de sintomas depressivos e os fatores associados na população idosa. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostra de 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais da zona urbana de Bagé, Rio Grande do Sul, em 2008. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares. A prevalência de sintomas depressivos foi avaliada através da Escala de Depressão Geriátrica. A análise foi realizada utilizando modelo de regressão de Poisson com estimativa robusta de variância. RESULTADOS: A prevalência de sintomas depressivos foi de 18,0%, com intervalo de confiança de 95% (IC95%) de 16,1 - 19,9. A maioria da amostra foi composta por mulheres (62,8%). A média de idade foi 70 anos, com desvio padrão de 8,24; 25,1% dos idosos tinham entre 60 e 64 anos e 31,2% tinham 75 anos ou mais. Na análise ajustada, os sintomas depressivos foram estatisticamente associados (valor p < 0,05) aos idosos do sexo feminino, cor da pele amarela, parda ou indígena, menor classificação econômica, aposentados, com histórico de problemas cardíacos, com incapacidade para atividades básicas e instrumentais da vida diária, pior autopercepção de saúde e insatisfação em sua vida em geral. A variável idade, situação conjugal, escolaridade, hipertensão e diabetes autorreferidas não apresentaram associação com sintomas depressivos após ajustes para fatores de confusão. CONCLUSÃO: A alta prevalência de sintomas depressivos na população requer investimento em ações de prevenção, atentando para a necessidade de práticas que promovam o envelhecimento ativo com a manutenção da atividade funcional, contribuindo para a melhoria da autopercepção de saúde e de satisfação com a vida.
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