Fatores sociodemográficos e capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálico
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000100124 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: Doenças próprias da velhice têm apresentado crescente prevalência na sociedade. Dentre elas, destaca-se o acidente vascular encefálico, que pode ser conceituado como a interrupção do suprimento sanguíneo cerebral, devido a um extravasamento ou obstrução do vaso sanguíneo provocado por coágulos. Objetivo: Verificar as associações entre os fatores sociodemográficos e a capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálico. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, com amostra de 118 idosos com plegias por acidente vascular encefálico, cadastrados em uma das unidades da Estratégia de Saúde da Família de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares. Foram utilizados dois questionários, um para avaliação das variáveis sociodemográficas e, um segundo, denominado Índice de Barthel, destinado à avaliação da capacidade funcional dos sujeitos com relação às atividades de vida diária. A análise foi realizada utilizando-se o programa estatístico SPSS. Resultados: Houve predomínio de sujeitos do sexo feminino, viúvos, analfabetos funcionais e com renda familiar de até um salário-mínimo. A média de idade foi de 65 anos (± 9,63). A consistência interna do Índice de Barthel foi satisfatória, com valores do coeficiente alfa de Cronbach na ordem de 0,897 a 0,918. A correlação total de itens corrigidos foi superior a 0,4 e o alfa de Cronbach com item deletado também foi superior a 0,8. As atividades nas quais se verificou maior dificuldade de realização foram micção e evacuação. Verificou-se associação entre a capacidade funcional e a raça, a faixa etária e a escolaridade. Conclusão: Constatou-se que os fatores sociodemográficos podem interferir na capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálico. Nesse sentido, acredita-se que este trabalho possa ter contribuído para a reflexão sobre essa problemática, auxiliando, dessa forma, na promoção do acesso de tais pessoas aos programas assistenciais de saúde. |
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Fatores sociodemográficos e capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálicoIdosoAcidente vascular encefálicoAvaliação geriátricaPessoas com deficiênciaAtividades cotidianasFatores socioeconômicosRESUMO: Introdução: Doenças próprias da velhice têm apresentado crescente prevalência na sociedade. Dentre elas, destaca-se o acidente vascular encefálico, que pode ser conceituado como a interrupção do suprimento sanguíneo cerebral, devido a um extravasamento ou obstrução do vaso sanguíneo provocado por coágulos. Objetivo: Verificar as associações entre os fatores sociodemográficos e a capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálico. Métodos: Estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, com amostra de 118 idosos com plegias por acidente vascular encefálico, cadastrados em uma das unidades da Estratégia de Saúde da Família de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares. Foram utilizados dois questionários, um para avaliação das variáveis sociodemográficas e, um segundo, denominado Índice de Barthel, destinado à avaliação da capacidade funcional dos sujeitos com relação às atividades de vida diária. A análise foi realizada utilizando-se o programa estatístico SPSS. Resultados: Houve predomínio de sujeitos do sexo feminino, viúvos, analfabetos funcionais e com renda familiar de até um salário-mínimo. A média de idade foi de 65 anos (± 9,63). A consistência interna do Índice de Barthel foi satisfatória, com valores do coeficiente alfa de Cronbach na ordem de 0,897 a 0,918. A correlação total de itens corrigidos foi superior a 0,4 e o alfa de Cronbach com item deletado também foi superior a 0,8. As atividades nas quais se verificou maior dificuldade de realização foram micção e evacuação. Verificou-se associação entre a capacidade funcional e a raça, a faixa etária e a escolaridade. Conclusão: Constatou-se que os fatores sociodemográficos podem interferir na capacidade funcional de idosos acometidos por acidente vascular encefálico. Nesse sentido, acredita-se que este trabalho possa ter contribuído para a reflexão sobre essa problemática, auxiliando, dessa forma, na promoção do acesso de tais pessoas aos programas assistenciais de saúde.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000100124Revista Brasileira de Epidemiologia v.20 n.1 2017reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-5497201700010011info:eu-repo/semantics/openAccessDutra,Michelinne Oliveira MachadoCoura,Alexsandro SilvaFrança,Inacia Sátiro Xavier deEnders,Bertha CruzRocha,Mayara Araújopor2017-05-09T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2017000100124Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2017-05-09T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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