Desafios na definição da idade gestacional em estudos populacionais sobre parto pré-termo: o caso de um estudo em Campina Grande (PB), Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assunção,Paula Lisiane de
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Novaes,Hillegonda Maria Dutilh, Alencar,Gizelton Pereira, Melo,Adriana Suely de Oliveira, Almeida,Marcia Furquim de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2011000300010
Resumo: INTRODUÇÃO: A prevalência de nascimento pré-termo vem aumentando nos últimos anos e é atualmente um problema de saúde pública mundial. Em qualquer tipo de estudo epidemiológico, o grande desafio a ser enfrentado no estudo do parto pré-termo é a padronização da aferição da idade gestacional (IG) dos nascimentos. OBJETIVO: Descrever os métodos utilizados para a definição da amostra a ser estudada e seleção dos eventos em estudo caso-controle dos fatores de risco para nascimento pré-termo de partos hospitalares de mães residentes no município de Campina Grande (PB), Brasil. MÉTODOS: O desenho foi um caso-controle de base populacional, realizado no período de junho de 2008 a maio de 2009. Os casos foram nascidos com menos de 37 semanas gestacionais e os controles com 37 semanas ou mais. A idade gestacional foi definida em semanas utilizando-se critérios de seleção baseados na acurácia da estimativa. Foram realizadas entrevistas com as mães e coleta de registros hospitalares. RESULTADOS: Foram selecionados 341 casos e 424 controles; 13,19% foram classificados como pré-termos extremos (<28 semanas), 34,87% como muito pré-termo (<33 semanas) e 65,10% como pré-termos moderados (33 a 36 semanas gestacionais). Entre os controles, o percentual de nascidos de 37 a 39 semanas foi de 58,02 e 5,90% foi de nascidos pós-termo (&gt;42 semanas). CONCLUSÃO: As estratégias adotadas mostraram-se viáveis, mesmo em um contexto com maiores limitações na obtenção das informações necessárias, dado que o perfil dos pré-termos, na distribuição da IG, se mostrou comparável a estudos com metodologias mais acuradas.
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