Baciloscopia de escarro em pacientes internados nos hospitais de tuberculose do Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2004000100007 |
Resumo: | Foram averiguadas as fichas preenchidas com informações de pacientes, internados em hospitais especializados de tuberculose, com prévia autorização da equipe da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, entre 1984 e 1997. Realizou-se um estudo retrospectivo e descritivo, visando analisar as associações da baciloscopia com as variáveis: sexo, faixa etária, Unidade de Saúde, exame radiológico de tórax, motivo clínico ou social da internação, tempo da internação e o tipo de saída do hospital, para subsídio deste e de outros estudos. Entre os internados, 35.510 (95,5%) apresentavam a forma pulmonar da doença, e 25.477 (71,8%) haviam realizado a baciloscopia de escarro. Observou-se que em 79.4% o resultado foi positivo, sendo 79.6% do sexo masculino. Os pacientes do sexo masculino, com baciloscopia positiva, foram predominantes em quase todas as faixas etárias, exceto na de 5 a 14 anos. Os encaminhados pelo Centro de Saúde e pelo Hospital Geral, foram os que tiveram o maior percentual de baciloscopia positiva (85,4% e 83,7%, respectivamente). Os internados por falência de tratamento, foram os que tiveram uma maior positividade (91,2%). Em relação ao tempo de internação, quanto maior a permanência, maior a positividade da baciloscopia. Quanto ao tipo de saída, as indesejadas (por abandono, a pedido e as disciplinares) apresentaram maior positividade do escarro na admissão. A baciloscopia é essencial para a internação dos doentes de tuberculose, evitando internações equivocadas, sendo que os pacientes positivos merecem uma especial atenção, para que não ocorram as saídas indesejadas e os longos períodos de internação. |
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