Desigualdades sociais e homicídios em adolescentes e adultos jovens na cidade de São Paulo em 1995
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X1999000100005 |
Resumo: | Análise das correlações entre taxas de homicídio por sexo para adolescentes (10-19 a) e adultos jovens (20 a 39 a) em São Paulo, 1995, e áreas definidas segundo indicador socioeconômico. Os 96 distritos da cidade de São Paulo foram agrupados em 5 clusters de acordo com o índice socioeconômico construído através da soma de postos atribuídos às variáveis: renda média mensal dos chefes de famílias, taxa de analfabetos (>5 anos), número médio de cômodos por domicílio e tamanho médio das famílias. Os clusters foram formados pela análise hierárquica por proximidade de vizinhança baseada no cálculo da distância euclidiana para contagens (Programa SPSS). As taxas de homicídio segundo idade e sexo foram calculadas para cada cluster. A correlação de Spearman e o valor de R² foram calculados para cada grupo de idade e sexo. As taxas de homicídios são altas tanto para homens quanto para mulheres, entretanto, o risco é de 12 a 19 vezes maior para os homens, conforme a faixa etária. Há forte correlação negativa entre as taxas de homicídio e o índice socioeconômico (r = -0,81) em todos os grupos analisados. Parte importante das diferenças entre as taxas pode ser atribuída às condições socioeconômicas das áreas de residência (R² = 0,65). Os grupos mais afetados foram os homens de 20 a 29 anos, residentes nas áreas intermediárias ou periféricas da cidade Comparados ao anel central os RR são: 1,7 no anel intermediário interno; 1,9 no anel intermediário externo; 2,8 no anel periférico interno e 4 no anel periférico externo. |
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Desigualdades sociais e homicídios em adolescentes e adultos jovens na cidade de São Paulo em 1995Homicídios/estatística e dados numéricosCoeficiente de mortalidadeAdolescênciaAdultoViolênciaCondições de vidaCondições de saúdeFatores socioeconômicosDistribuição espacialAnálise das correlações entre taxas de homicídio por sexo para adolescentes (10-19 a) e adultos jovens (20 a 39 a) em São Paulo, 1995, e áreas definidas segundo indicador socioeconômico. Os 96 distritos da cidade de São Paulo foram agrupados em 5 clusters de acordo com o índice socioeconômico construído através da soma de postos atribuídos às variáveis: renda média mensal dos chefes de famílias, taxa de analfabetos (>5 anos), número médio de cômodos por domicílio e tamanho médio das famílias. Os clusters foram formados pela análise hierárquica por proximidade de vizinhança baseada no cálculo da distância euclidiana para contagens (Programa SPSS). As taxas de homicídio segundo idade e sexo foram calculadas para cada cluster. A correlação de Spearman e o valor de R² foram calculados para cada grupo de idade e sexo. As taxas de homicídios são altas tanto para homens quanto para mulheres, entretanto, o risco é de 12 a 19 vezes maior para os homens, conforme a faixa etária. Há forte correlação negativa entre as taxas de homicídio e o índice socioeconômico (r = -0,81) em todos os grupos analisados. Parte importante das diferenças entre as taxas pode ser atribuída às condições socioeconômicas das áreas de residência (R² = 0,65). Os grupos mais afetados foram os homens de 20 a 29 anos, residentes nas áreas intermediárias ou periféricas da cidade Comparados ao anel central os RR são: 1,7 no anel intermediário interno; 1,9 no anel intermediário externo; 2,8 no anel periférico interno e 4 no anel periférico externo.Associação Brasileira de Saúde Coletiva1999-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X1999000100005Revista Brasileira de Epidemiologia v.2 n.1-2 1999reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1415-790X1999000100005info:eu-repo/semantics/openAccessBarata,Rita BarradasRibeiro,Manoel Carlos Sampaio de AlmeidaMoraes,José Cássio depor2005-07-07T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X1999000100005Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2005-07-07T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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