Fatores associados à prática de atividade física na população adulta de Goiânia: monitoramento por meio de entrevistas telefônicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Iana Cândido
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Peixoto,Maria do Rosário Gondim, Jardim,Paulo César Brandão Veiga, Alexandre,Veruska Prado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2008000300016
Resumo: INTRODUÇÃO: A prática regular de atividades físicas entre os níveis moderados e vigorosos tem relação inversa com a morbidade-mortalidade por doenças cardiovasculares e obesidade. É fundamental a identificação dos determinantes desta prática para serem propostas estratégias populacionais com vista à adoção de um estilo de vida fisicamente ativo. OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo determinar os fatores associados à prática de atividade física e ao sedentarismo na população adulta de Goiânia. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de parte de um estudo multicêntrico, transversal, realizado na cidade de Goiânia/GO com amostra probabilística da população adulta atendida por linhas telefônicas fixas. Foram realizadas 2.002 entrevistas por meio de ligações telefônicas, definindo uma taxa de sucesso de 73,1%. A construção do banco de dados e as análises estatísticas foram realizadas com auxílio do aplicativo STATA, versão 8.0. RESULTADOS: O sedentarismo foi mais prevalente entre as mulheres (55,5%) que entre os homens (42,0%). A prevalência de hipertensão foi menor naqueles indivíduos que praticavam atividade física (p=0,0002). Em relação à atividade física no lazer, as mulheres foram mais inativas (79,3%) que os homens (66,9%). Houve relação inversa entre sedentarismo e escolaridade em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Diante do quadro encontrado de alta freqüência de sedentarismo na população, sugere-se a implementação de estratégias de prevenção primária para melhorar o perfil de risco para doenças crônicas não transmissíveis.
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