Inquérito sobre hipertensão arterial e décifit cognitivo em idosos de um serviço de geriatria
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2003000100003 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Tanto a hipertensão arterial como o déficit cognitivo são condições de alta prevalência na população idosa, com influência direta sobre a qualidade de vida. Assim, identificar associações entre esses agravos é de interesse para a saúde pública. MÉTODO: Realizou-se um inquérito em uma unidade ambulatorial de atendimento a idosos, com o objetivo de estudar a associação entre hipertensão arterial e déficit cognitivo. A identificação dos indivíduos com disfunção cognitiva foi realizada por meio do Mini Exame do Estado Mental, aplicado a todos os pacientes que procuraram o serviço entre agosto/1998 e janeiro/1999. Entrevistas com os pacientes e revisão de prontuários possibilitaram a classificação da exposição (hipertensos/não hipertensos). RESULTADOS: Foram identificados 99 indivíduos com disfunção cognitiva entre os 307 participantes do estudo, obtendo-se uma prevalência de 32,2% (IC 95% = 27,0% - 37,4%). Foi estimada uma associação inversa de grande magnitude entre hipertensão arterial e déficit cognitivo para o grupo de idosos com 80 anos ou mais, cujo diagnóstico foi registrado há cinco anos ou mais (OR = 0,13; IC 95% = 0,03 - 0,54), sendo que essa associação não foi encontrada entre os indivíduos com idades entre 65 e 79 anos. CONCLUSÕES: A associação inversa entre hipertensão arterial e déficit cognitivo nos indivíduos mais idosos reforça a hipótese de outros autores de que, nesse grupo etário, um certo nível de pressão arterial é necessário para manter a função cognitiva. Sugere-se a realização de estudos adicionais sobre o tema em nosso meio. |
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