Tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil: 1998 a 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arruda,Vilmeyze Larissa de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Machado,Lúbia Maieles Gomes, Lima,Jaqueline Costa, Silva,Pâmela Rodrigues de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2022000100417
Resumo: ABSTRACT Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por insuficiência cardíaca (IC) em brasileiros com 50 anos ou mais, em um período de 21 anos. Métodos: Estudo ecológico com análise de série temporal da mortalidade por IC no Brasil, segundo regiões e Unidades Federativas (UF), em indivíduos com 50 anos ou mais, no período de 1998 a 2019. Foram incluídos todos os óbitos registrados que tinham por causa básica a IC, codificada na Classificação Internacional de Doenças como I50, no período de 1998 a 2019. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. As análises estatísticas foram realizadas no programa Stata 11.1, por meio do cálculo do coeficiente de mortalidade por IC por 100 mil habitantes. Na análise de tendência, foi utilizada a regressão de Prais-Winsten. Resultados: Entre os anos de 1998 a 2019, foram registrados 567.789 óbitos por IC em adultos com idade acima de 50 anos, o que corresponde à taxa média de 75,5 a cada 100 mil habitantes. A tendência foi decrescente por sexo, regiões e em 23 UF. As maiores taxas de mortalidade observadas ocorreram nas idades mais avançadas em todas as regiões do país. Conclusão: A tendência das taxas de mortalidade por IC entre as UF e regiões brasileiras foi decrescente ao longo de 21 anos. Houve tendência crescente da mortalidade por IC na região Norte e na categoria outros estabelecimentos de saúde.
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