Sobrevida de idosos e exposição à polifarmácia no município de São Paulo: Estudo SABE
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2018000300403 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: O uso de polifarmácia pode ser resultante da presença concomitante de condições crônicas, atendimento por diversos médicos e automedicação. Combinada com a vulnerabilidade de idosos aos efeitos dos medicamentos devido a alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas, a polifarmácia torna essa população mais suscetível a desfechos adversos. No Brasil, estudos mostram que a polifarmácia é um problema frequente entre idosos, mas faltam informações sobre sua associação com mortalidade. Objetivo: Avaliar a sobrevida de idosos do município de São Paulo expostos ao uso de polifarmácia (cinco ou mais medicamentos). Métodos: Trata-se de uma coorte de base populacional, o Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (Sabe), da qual se pesquisou o seguimento de 2006 a 2010. A amostra foi composta por 1.258 indivíduos com 60 anos ou mais. O método de Kaplan-Meier e o modelo de riscos proporcionais de Cox foram usados para examinar a associação entre mortalidade e polifarmácia. Resultados: A probabilidade de sobrevida após cinco anos dos indivíduos usuários de polifarmácia na linha de base foi de 77,2%, enquanto nos não usuários foi de 85,5%. Apolifarmácia permaneceu como fator de risco para óbito mesmo após ajuste de demais condições associadas à mortalidade, como idade, sexo, renda, doenças crônicas e internação hospitalar. Conclusão: Os resultados apontam para a polifarmácia como um preditor de mortalidade para pessoas idosas. O uso de múltiplos medicamentos por idosos deve ser cuidadosamente avaliado para evitar ou minimizar danos a essa população. |
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