Análise da situação epidemiológica da hanseníase em uma área endêmica no Brasil: distribuição espacial dos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000400702 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: No Brasil, a distribuição espacial da hanseníase é heterogênea. Áreas com alta transmissão da doença permanecem nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país. Objetivo: Descrever a distribuição espacial da hanseníase em municípios brasileiros com alto risco de transmissão, nos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos todos os municípios localizados nos Estados de Mato Grosso, do Tocantins, de Rondônia, do Pará e do Maranhão. Os seguintes indicadores de hanseníase foram calculados por 100.000 habitantes: taxa de incidência de hanseníase, taxa de incidência em menores de 15 anos e a taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade (por 100.000 habitantes). A estatística espacial scan foi usada para detectar clusters significativos (p ≤ 0,05) na área de estudo. Resultados: No período 2001 - 2003, a estatística espacial scan identificou 44 clusters significativos para a taxa de incidência da hanseníase, e 42 clusters significativos no período 2010 - 2012. No período 2001 - 2003, foram identificados 20 clusters significativos para a taxa de incidência em menores de 15 anos, e 14 clusters significativos no período 2010 - 2012. Para a taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade, a estatística scan identificou 19 clusters significativos no período 2001 - 2003, e 14 agrupamentos significativos no triênio 2010 - 2012. Conclusão: Apesar da redução na detecção de casos de hanseníase, há uma necessidade de intensificar as ações de controle da doença, especialmente nos clusters identificados. |
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Análise da situação epidemiológica da hanseníase em uma área endêmica no Brasil: distribuição espacial dos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012HanseníaseEstudos ecológicosAnálise espacialVigilância epidemiológicaAnálise por conglomeradosDoenças transmissíveisRESUMO: Introdução: No Brasil, a distribuição espacial da hanseníase é heterogênea. Áreas com alta transmissão da doença permanecem nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país. Objetivo: Descrever a distribuição espacial da hanseníase em municípios brasileiros com alto risco de transmissão, nos períodos 2001 - 2003 e 2010 - 2012. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos todos os municípios localizados nos Estados de Mato Grosso, do Tocantins, de Rondônia, do Pará e do Maranhão. Os seguintes indicadores de hanseníase foram calculados por 100.000 habitantes: taxa de incidência de hanseníase, taxa de incidência em menores de 15 anos e a taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade (por 100.000 habitantes). A estatística espacial scan foi usada para detectar clusters significativos (p ≤ 0,05) na área de estudo. Resultados: No período 2001 - 2003, a estatística espacial scan identificou 44 clusters significativos para a taxa de incidência da hanseníase, e 42 clusters significativos no período 2010 - 2012. No período 2001 - 2003, foram identificados 20 clusters significativos para a taxa de incidência em menores de 15 anos, e 14 clusters significativos no período 2010 - 2012. Para a taxa de casos novos com grau 2 de incapacidade, a estatística scan identificou 19 clusters significativos no período 2001 - 2003, e 14 agrupamentos significativos no triênio 2010 - 2012. Conclusão: Apesar da redução na detecção de casos de hanseníase, há uma necessidade de intensificar as ações de controle da doença, especialmente nos clusters identificados.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2017000400702Revista Brasileira de Epidemiologia v.20 n.4 2017reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-5497201700040012info:eu-repo/semantics/openAccessFreitas,Lúcia Rolim Santana deDuarte,Elisabeth CarmenGarcia,Leila Posenatopor2017-12-13T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2017000400702Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2017-12-13T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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