Indicadores de morbimortalidade hospitalar de tuberculose no Município de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2007000100006 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O tratamento de tuberculose é realizado atualmente nos serviços ambulatoriais, ficando a internação recomendada para os casos de maior gravidade ou com problemas sociais. No Município de São Paulo, contudo ainda tem sido internado um número expressivo de doentes de tuberculose. OBJETIVO DO TRABALHO: Estudar as características sociodemográficas e clínico-epidemiológicas dos doentes internados com tuberculose, residentes no Município de São Paulo em 2001. METODOLOGIA: Utilizando como fonte de dados o sistema de informação em tuberculose do Estado, (EPI - TB) programa de registro, acompanhamento e análise de notificações e dados de população do Deinfo/ SEMPLA e FIPE, foram calculados indicadores de morbimortalidade segundo variáveis existentes nas fichas de notificação dos doentes internados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No município de S.Paulo, no ano de 2001, foram internados 2.473 doentes com tuberculose. O coeficiente de internação desses doentes foi de 23,5 casos por 100.000 habitantes, o coeficiente de mortalidade encontrado foi de 4,1 por 100.000 habitantes, tendo ocorrido 485 óbitos e sendo a taxa de letalidade de 17,4%. A taxa de coinfecção Tb/HIV foi de 32,7% entre os internados e de 12,5% entre os não internados, indicando que a epidemia de Aids exerceu forte influência tanto na magnitude quanto na gravidade da situação desses doentes, sendo a maior letalidade (48,4%) a da forma disseminada/miliar, com a maioria de casos em doentes HIV positivos. Entretanto, se excluirmos os casos dos portadores de HIV, a taxa de letalidade ainda se mantém alta, 15,1%, mostrando também a gravidade da tuberculose. CONCLUSÕES: Os resultados mostraram indicadores com valores preocupantes, ficando evidente a importância do acompanhamento dos mesmos para monitorar a situação da tuberculose. RECOMENDAÇÕES: As vigilâncias epidemiológicas municipais devem estabelecer fluxos e estratégias de acompanhamento dos doentes internados com tuberculose principalmente nos grandes centros urbanos, para garantir a continuidade do tratamento e modificar o cenário encontrado. |
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