Fatores socioeconômicos aumentam os efeitos nocivos da poluição atmosférica e da temperatura na mortalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Poliany Cristiny de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ignotti,Eliane, Hacon,Sandra de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de epidemiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100411
Resumo: RESUMO: Objetivo: Verificar os efeitos do PM2,5 e da temperatura na mortalidade por doenças cardiovasculares segundo status socioeconômico e proximidade do tráfego. Método: Utilizaram-se séries temporais por meio da classe dos modelos aditivos generalizados com a opção de regressão de Poisson, a 5% de significância. Analisou-se interação entre a proximidade do tráfego e o status socioeconômico por meio de estratificação. Aproximidade do tráfego foi dividida em maior e menor que 150 m de distância. O status socioeconômico no entorno residencial foi categorizado em Alto e Baixo a partir da mediana (3,9%). Calculou-se o percentual de risco relativo (%RR) dos óbitos por doenças cardiovasculares para cada aumento linear de 10 µg/m3 nos níveis de PM2,5 e 1ºC na temperatura máxima. Resultados: A mortalidade por doenças cardiovasculares apresentou %RR 1,64 (IC95% -0,03; 3,33) relacionada à temperatura máxima e %RR 4,60 (IC95% 0,78; 8,56) relacionada ao PM2,5, em áreas com alta exposição ao tráfego. Em áreas com condições de vida precárias, observou-se %RR 1,34 (IC95% -0,31; 3,01) relacionada à temperatura máxima e %RR 3,95 (IC95% -0,27; 8,34) associada ao PM2,5. Conclusão: Áreas com condições de vida precárias e com alta exposição ao tráfego apresentaram maior risco de mortalidade por doenças cardiovasculares relacionados à temperatura e ao PM2,5.
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