Hanseníase em menores de 15 anos no estado do Tocantins, Brasil, 2001-2012: padrão epidemiológico e tendência temporal
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100444 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: O Tocantins é o estado mais hiperendêmico para hanseníase no Brasil. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e tendências temporais dos indicadores da hanseníase em menores de 15 anos de idade no Tocantins entre 2001-2012. Metodologia: Análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Incluíram-se casos novos de menores de 15 anos residentes no estado. Calcularam-se os indicadores e analisaram-se as tendências temporais por meio da regressão joinpoint. Resultados: Houve registro de 1.225 casos em crianças, a média de idade foi de 10,8 anos, e o sexo masculino predominou (52%). O modo de detecção por demanda espontânea prevaleceu (55,8%) e mais de 9% tinha alguma incapacidade física. A detecção em < de 15 anos foi significativamente crescente entre 2001 a 2008 (anual percent change - APC = 3,8%; intervalo de confiança de 95% - IC95% 0,1 - 7,6) e apresentou declínio significativo entre 2008 e 2012 (APC = -9,4%; IC95%: -17,2 - -0,8). Houve estabilidade para a detecção de casos com grau 2 (APC = 4,2%; IC95% -6,7 - 16,3), proporção de casos com grau 2 (APC = 4,1%; IC95% -6,7 - 16,3), proporção de casos com grau 1 (APC = 1,3%; IC95% -6,2 - 9,3), proporção de multibacilares (APC = 2,9%; IC95% -1,7 - 7,7) e proporção de paucibacilares (APC = 2,9%; IC95% -1,7 - 7,7). Conclusão: A hanseníase permanece como um importante problema de saúde pública no Tocantins, com transmissão ativa e persistência de focos de transmissão. A estabilidade dos indicadores aponta a permanência do diagnóstico tardio e as demandas represadas. |
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Hanseníase em menores de 15 anos no estado do Tocantins, Brasil, 2001-2012: padrão epidemiológico e tendência temporalHanseníaseDoenças tropicais negligenciadasEpidemiologiaCriançasEstudos de séries temporaisRESUMO: Introdução: O Tocantins é o estado mais hiperendêmico para hanseníase no Brasil. Objetivo: Descrever as características epidemiológicas e tendências temporais dos indicadores da hanseníase em menores de 15 anos de idade no Tocantins entre 2001-2012. Metodologia: Análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Incluíram-se casos novos de menores de 15 anos residentes no estado. Calcularam-se os indicadores e analisaram-se as tendências temporais por meio da regressão joinpoint. Resultados: Houve registro de 1.225 casos em crianças, a média de idade foi de 10,8 anos, e o sexo masculino predominou (52%). O modo de detecção por demanda espontânea prevaleceu (55,8%) e mais de 9% tinha alguma incapacidade física. A detecção em < de 15 anos foi significativamente crescente entre 2001 a 2008 (anual percent change - APC = 3,8%; intervalo de confiança de 95% - IC95% 0,1 - 7,6) e apresentou declínio significativo entre 2008 e 2012 (APC = -9,4%; IC95%: -17,2 - -0,8). Houve estabilidade para a detecção de casos com grau 2 (APC = 4,2%; IC95% -6,7 - 16,3), proporção de casos com grau 2 (APC = 4,1%; IC95% -6,7 - 16,3), proporção de casos com grau 1 (APC = 1,3%; IC95% -6,2 - 9,3), proporção de multibacilares (APC = 2,9%; IC95% -1,7 - 7,7) e proporção de paucibacilares (APC = 2,9%; IC95% -1,7 - 7,7). Conclusão: A hanseníase permanece como um importante problema de saúde pública no Tocantins, com transmissão ativa e persistência de focos de transmissão. A estabilidade dos indicadores aponta a permanência do diagnóstico tardio e as demandas represadas.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100444Revista Brasileira de Epidemiologia v.22 2019reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720190047info:eu-repo/semantics/openAccessMonteiro,Lorena DiasMello,Francisco Rogerlândio MartinsMiranda,Thayza PereiraHeukelbach,Jorgpor2019-08-19T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2019000100444Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2019-08-19T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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