Perda dentária precoce em adultos de 35 a 44 anos de idade: estado de São Paulo, Brasil, 1998
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2003000100007 |
Resumo: | Dados secundários de condições de saúde bucal em adultos de 35 a 44 anos de idade foram analisados a fim de estimar a prevalência da perda dentária precoce e do ataque de cárie dentária. Uma amostra não probabilística, de exames epidemiológicos provenientes de 5.777 professores e funcionários de escolas públicas e particulares, aleatoriamente selecionadas em 131 cidades do estado de São Paulo foi utilizada. Os critérios de observação do ataque de cárie recomendados pela Organização Mundial da Saúde (1997) foram empregados. O índice CPOD, correspondendo ao número de dentes permanentes cariados, perdidos e restaurados, e a proporção de adultos com ao menos 20 dentes funcionais foram analisados de acordo com o sexo, a idade, o grupo étnico, acesso à água de abastecimento fluoretada, tipo de escola: rural e urbana e o tamanho da população da cidade. O censo de 1991 - na época a mais recente fonte disponível - ofereceu informação de base municipal do perfil sócio-econômico. Análise espacial foi empregada para avaliar associação entre o perfil de saúde bucal e os indicadores sócio-econômicos. O ataque de cárie na amostra de adultos foi 22,39 (6,24). Perda dentária foi responsável pela metade do valor do ataque. Taxas crescentes de perda dentária precoce foram observadas para adultos mais velhos, negros, que trabalhavam em escolas rurais, em cidades pequenas e áreas não fluoretadas. Indicadores sócio-econômicos municipais mostraram correlação com a proporção de adultos com ao menos 20 dentes funcionais. Estes resultados podem auxiliar na formulação de políticas públicas dirigidas à promoção da saúde bucal. |
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