Fatores associados à depressão em homens e mulheres presos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de epidemiologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100448 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: As prevalências de depressão em presídios são altas, porém não há clareza sobre os fatores de risco entre os sexos. Analisamos os fatores associados à depressão entre homens e mulheres presos no estado de São Paulo. Metodologia: Estudo transversal, de 2006 a 2007, com amostra probabilística estratificada e em múltiplos estágios. Aplicaram-se o Composite International Diagnostic Interview (CIDI) para diagnóstico psiquiátrico e questionário sobre histórico criminal em 1.192 homens e 617 mulheres. As prevalências foram calculadas para vida e fatores associados, para cada sexo, analisadas por meio da regressão logística multinomial. A variável dependente foi categorizada em: depressão, outro transtorno e sem transtorno mental. Resultados: A prevalência de depressão em mulheres foi de 33,3% (30,3 - 36,5) e em homens de 12,9% (11,1 - 15,0). Entre homens, foram associados à depressão falta disciplinar no presídio, histórico infracional na adolescência, ter companheira e problemas de saúde. Associados a outros transtornos: histórico infracional na adolescência e reincidência. Entre mulheres, as associações com depressão foram: problemas de saúde, crime de drogas e violência, estar presa em penitenciária e reincidência. Outros transtornos foram com problemas de saúde, reincidência, histórico infracional e crime violento. Discussão: Resultados confirmam estudos sobre diferenças entre os sexos para fatores associados à depressão. Conclusão: Há diferenças no perfil de homens e mulheres, que demandam distintas estratégias de enfrentamento, como coping e reabilitação em saúde para as mulheres com depressão. |
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Fatores associados à depressão em homens e mulheres presosPrisioneirosDepressãoSaúdeRESUMO: Introdução: As prevalências de depressão em presídios são altas, porém não há clareza sobre os fatores de risco entre os sexos. Analisamos os fatores associados à depressão entre homens e mulheres presos no estado de São Paulo. Metodologia: Estudo transversal, de 2006 a 2007, com amostra probabilística estratificada e em múltiplos estágios. Aplicaram-se o Composite International Diagnostic Interview (CIDI) para diagnóstico psiquiátrico e questionário sobre histórico criminal em 1.192 homens e 617 mulheres. As prevalências foram calculadas para vida e fatores associados, para cada sexo, analisadas por meio da regressão logística multinomial. A variável dependente foi categorizada em: depressão, outro transtorno e sem transtorno mental. Resultados: A prevalência de depressão em mulheres foi de 33,3% (30,3 - 36,5) e em homens de 12,9% (11,1 - 15,0). Entre homens, foram associados à depressão falta disciplinar no presídio, histórico infracional na adolescência, ter companheira e problemas de saúde. Associados a outros transtornos: histórico infracional na adolescência e reincidência. Entre mulheres, as associações com depressão foram: problemas de saúde, crime de drogas e violência, estar presa em penitenciária e reincidência. Outros transtornos foram com problemas de saúde, reincidência, histórico infracional e crime violento. Discussão: Resultados confirmam estudos sobre diferenças entre os sexos para fatores associados à depressão. Conclusão: Há diferenças no perfil de homens e mulheres, que demandam distintas estratégias de enfrentamento, como coping e reabilitação em saúde para as mulheres com depressão.Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100448Revista Brasileira de Epidemiologia v.22 2019reponame:Revista brasileira de epidemiologia (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1980-549720190051info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Maíra Mendes dosBarros,Claudia Renata dos SantosAndreoli,Sérgio Baxterpor2019-09-20T00:00:00Zoai:scielo:S1415-790X2019000100448Revistahttp://www.scielo.br/rbepidhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revbrepi@usp.br1980-54971415-790Xopendoar:2019-09-20T00:00Revista brasileira de epidemiologia (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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