Influência da classe social nas razões clínicas das perdas dentárias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000600030 |
Resumo: | Com o objetivo de determinar a influência da classe social nas razões clínicas das perdas dentárias na cidade de Maceió, Alagoas, foi realizado um estudo transversal que envolveu 466 indivíduos adultos, com idade entre 18 a 76 anos. Foram coletados dados socioeconômicos e demográficos através de um formulário. O exame clínico determinou a razão pela qual o dente seria extraído e houve registro do CPO-D de todos os pacientes. Os pacientes foram incluídos em classes sociais com base nos dados coletados dos formulários. 54,1% dos indivíduos que participaram da pesquisa eram do sexo feminino, a idade teve média de 33,73 ± 13,68 anos, observou-se que 369 (79,2%) não tinham completado o segundo grau e 385 (82,6) apresentaram renda familiar de até quatro salários mínimos, com média de 3,4 ± 5,4. A principal razão das perdas dos dentes permanentes foi a cárie dentária. Os pacientes apresentaram em média 16,59 ± 6,96 dentes cariados, perdidos ou obturados, a maioria dos pacientes 219 (47,0%) apresentaram CPO-D entre onze a vinte dentes. Observou-se associação estatisticamente significante entre a razão da perda e o grupo social a que pertencia o paciente (P<0,001). Concluiu-se que a classe social influenciou significativamente na razão clínica da perda dentária. |
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