As contradições da promoção à saúde em relação à produção de sujeitos e a mudança social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000300018 |
Resumo: | Realizo um estudo que tem como objetivo analisar o modelo teórico-conceitual da promoção à saúde - e nela a formulação canadense - buscando refletir sobre o posicionamento desse projeto em relação aos temas da produção da saúde, do sujeito e da mudança social. Após assinalar a pluralidade de opiniões encontráveis na literatura sobre promoção, o trabalho discute o significado e as conseqüências do uso das categorias "risco" e "empowerment" junto com a Nova Promoção à Saúde/Nova Saúde Pública. Concluo pela necessidade de cautela na incorporação dos princípios e estratégias de promoção à saúde ao SUS uma vez que eles podem "significar tudo para todos" e, exatamente por isso, podem servir a proposições comprometidas com o status quo e, paradoxalmente, a projetos socialmente transformadores. Para que a última tendência se consolide, sugiro ser fundamental para a realidade brasileira reafirmar "a saúde como um direito e um dever do Estado", propondo como caminho para a efetivação de uma Promoção à Saúde "Saudável" a utilização do conceito de "empowerment comunitário". |
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Realizo um estudo que tem como objetivo analisar o modelo teórico-conceitual da promoção à saúde - e nela a formulação canadense - buscando refletir sobre o posicionamento desse projeto em relação aos temas da produção da saúde, do sujeito e da mudança social. Após assinalar a pluralidade de opiniões encontráveis na literatura sobre promoção, o trabalho discute o significado e as conseqüências do uso das categorias "risco" e "empowerment" junto com a Nova Promoção à Saúde/Nova Saúde Pública. Concluo pela necessidade de cautela na incorporação dos princípios e estratégias de promoção à saúde ao SUS uma vez que eles podem "significar tudo para todos" e, exatamente por isso, podem servir a proposições comprometidas com o status quo e, paradoxalmente, a projetos socialmente transformadores. Para que a última tendência se consolide, sugiro ser fundamental para a realidade brasileira reafirmar "a saúde como um direito e um dever do Estado", propondo como caminho para a efetivação de uma Promoção à Saúde "Saudável" a utilização do conceito de "empowerment comunitário". |
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