Itinerários terapêuticos de travestis da região central do Rio Grande do Sul, Brasil
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000702277 |
Resumo: | A proposta geral deste texto é apresentar os itinerários terapêuticos de travestis do município de Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul. O estudo objetivou acompanhar as complexas trajetórias percorridas pelas travestis, em busca de cuidados com a saúde. A pesquisa de campo realizou-se no período compreendido de janeiro a novembro de 2012, com travestis advindas de municípios do Rio Grande do Sul, residindo em Santa Maria no momento da pesquisa. Trata-se de metodologia qualitativa por meio de pesquisa etnográfica. Os resultados demonstraram que as interlocutoras evitam os serviços institucionalizados de saúde, optando por outras formas de cuidado. Destacou-se em relação a esse aspecto que, das 49 travestis que fizeram parte da pesquisa, 48 frequentavam o que denominavam de "casas de religião afro" ou "batuque". As interlocutoras indicaram sua opção em frequentar as "casas de religião afro" por identificá-las como espaços que, sem questionar as modificações corporais e sua orientação sexual, ofereciam formas de cuidado e proteção. Este artigo pode contribuir proporcionando certa visibilidade às inusitadas trajetórias das travestis em busca de cuidado em saúde. |
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