Regras/rupturas do “contrato” amoroso entre adolescentes: o papel do abuso digital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021001705033 |
Resumo: | Resumo O abuso digital nos relacionamentos íntimos constitui um tema ainda pouco estudado no Brasil, sendo tal prática muitas vezes naturalizada, especialmente entre jovens. O objetivo deste artigo é conhecer os sentidos atribuídos por adolescentes para o conjunto de regras e acordos, implícitos ou pactuados, que definem os contornos de um contrato amoroso e o papel do abuso digital nesses entendimentos estratégicos. Estudo qualitativo realizado com fontes orais primárias, a partir de quatro grupos focais com adolescentes de ambos os sexos, de 15 a 18 anos, de escolas públicas e privadas, totalizando 26 estudantes. A análise se pautou na perspectiva da interpretação de sentidos, com viés temático, ancorado na teoria de amor líquido de Bauman e na categoria de amor confluente de Giddens. Confiança, individualidade e intimidade foram valores considerados essenciais para a vigência de um relacionamento íntimo considerado sério. A exposição da intimidade e monitoramento sem permissão são atos que podem levar à ruptura desse contrato amoroso. Os adolescentes nos mostraram que é preciso tratar o abuso digital entre parceiros a partir da reflexão acerca das regras, dos valores e dos acordos que definem os contornos do contrato amoroso que estabelecem. |
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