Autopercepção de saúde em adolescentes, adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reichert,Felipe Fossati
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Loch,Mathias Roberto, Capilheira,Marcelo Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001200020
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência e os fatores associados a autopercepção de saúde regular/ruim em adolescentes, adultos e idosos. O estudo foi transversal, de base populacional, realizado em Pelotas. A amostra compreendeu 820 adolescentes, 2715 adultos e 385 idosos. Autopercepção de saúde foi investigada pela pergunta: "Como o Sr(a) considera sua saúde?" Características demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde foram coletadas. Razões de prevalência ajustada foram estimadas pela Regressão de Poisson. A prevalência de autopercepção regular ou ruim de saúde foi de 12,1%, 22,3% e 49,4% entre adolescentes, adultos e idosos, respectivamente. Adolescentes com menor nível econômico e com escolaridade não adequada relataram pior autopercepção de saúde. Entre os adultos e idosos, relataram pior autopercepção de saúde: as mulheres, aqueles com maior faixa etária, menor nível econômico e os que possuíam alguma morbidade. Conclui-se que a população percebe saúde não apenas como ausência de doença, mas também como um constructo relacionado com aspectos sociais e demográficos, e em menor magnitude, com aspectos comportamentais. Abordagens em saúde devem superar o modelo simplista onde saúde é dicotomizada em doente e não-doente.
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