O risco da profissão militar na cidade do Rio de Janeiro em "tempo de paz": a percepção da tropa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232009000500011 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi determinar a percepção de risco dos militares do Exército relativa ao exercício das atividades comuns às Organizações Militares (OM) de tropa da cidade do Rio de Janeiro. Esse mapeamento permitirá atuar de forma preventiva no preparo destes profissionais, reduzindo-lhes possíveis vulnerabilidades. O presente estudo caracteriza-se como descritivo e utilizou-se da abordagem qualitativa. Os informantes foram selecionados em quatro organizações militares e divididos por três grupos: (oito) oficiais, (oito) sargentos e (oito) cabos/soldados, totalizando 24 informantes. Pôde-se identificar três categorias de risco percebido pelos militares quanto às atividades comuns de suas OM: (a) o risco de ser militar numa cidade com a violência urbana nos níveis em que se encontra a cidade do Rio de Janeiro; (b) o risco de acidentes e (c) o risco de lesões ou patologias crônicas pela exposição a atividades que exigem proteção específica, percebido por um pequeno número de informantes. Pode-se concluir, portanto, que a violência local exerce grande influência na saúde dos militares, pois modifica substancialmente as rotinas diárias e suas emoções vivenciadas durante o trabalho, e que a percepção dos militares em relação aos riscos de suas atividades é focada em situações de momento. |
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