Modelos de determinação social das doenças crônicas não-transmissíveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000400009 |
Resumo: | Este ensaio revisa criticamente marcos referenciais e modelos teóricos de determinação social das chamadas Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. A sociologia funcionalista gerou modelos socioculturais de saúde que influenciaram o campo de investigação epidemiológica da chamada "nova morbidade" (basicamente enfermidades crônicas e degenerativas), posteriormente agrupados sob o rótulo genérico de Teoria do Estresse. Analisam-se abordagens neodurkheimianas das desigualdades sociais, baseadas no conceito de capital social, criticando especialmente os usos quase-teóricos da noção de "estilo de vida" no campo da saúde. Discutem-se ainda alguns modelos derivados do materialismo dialético que se tornaram bastante influentes na epidemiologia social latino-americana, com base nos conceitos de trabalho e classe social. Finalmente, considerando lacunas teóricas e conceituais dessas teorias parciais no que diz respeito ao espaço simbólico da vida social, apresentam-se as bases conceituais de um enfoque teórico alternativo - a "teoria do modo de vida e saúde". Tomada como síntese possível dos modelos objeto desta revisão crítica, considera-se esta teoria como especialmente indicada para a elaboração de modelos epidemiológicos de determinação social de doenças crônicas não-transmissíveis. |
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Modelos de determinação social das doenças crônicas não-transmissíveisDoenças crônicasDeterminação socialEstresseModo de vidaIniqüidades em saúdeEste ensaio revisa criticamente marcos referenciais e modelos teóricos de determinação social das chamadas Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. A sociologia funcionalista gerou modelos socioculturais de saúde que influenciaram o campo de investigação epidemiológica da chamada "nova morbidade" (basicamente enfermidades crônicas e degenerativas), posteriormente agrupados sob o rótulo genérico de Teoria do Estresse. Analisam-se abordagens neodurkheimianas das desigualdades sociais, baseadas no conceito de capital social, criticando especialmente os usos quase-teóricos da noção de "estilo de vida" no campo da saúde. Discutem-se ainda alguns modelos derivados do materialismo dialético que se tornaram bastante influentes na epidemiologia social latino-americana, com base nos conceitos de trabalho e classe social. Finalmente, considerando lacunas teóricas e conceituais dessas teorias parciais no que diz respeito ao espaço simbólico da vida social, apresentam-se as bases conceituais de um enfoque teórico alternativo - a "teoria do modo de vida e saúde". Tomada como síntese possível dos modelos objeto desta revisão crítica, considera-se esta teoria como especialmente indicada para a elaboração de modelos epidemiológicos de determinação social de doenças crônicas não-transmissíveis.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000400009Ciência & Saúde Coletiva v.9 n.4 2004reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232004000400009info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida-Filho,Naomarpor2005-01-19T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232004000400009Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2005-01-19T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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