Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Edinilsa Ramos de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Praça,Heitor Levy Ferreira, Luz,Eliane Santos da, Sabroza,Paulo Chagastelles, Pinto,Liana Wernersbach
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000200463
Resumo: Resumo Realizou-se estudo ecológico objetivando analisar as taxas de homicídio e de lesão corporal ocorridas em Itaboraí, nos anos 2010-2011, considerando-se o total do município, áreas críticas e não críticas do mesmo. Os dados provêm do Sistema de Informação do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Os territórios foram identificados e delimitados consultando-se estudos sobre ocupações irregulares. Usou-se o método de “snowballing” para o reconhecimento social dessas piores condições. As localidades foram demarcadas pela diferenciação morfológica do padrão urbanístico e habitacional. As áreas foram georreferenciadas, e os agravos foram localizados geograficamente e organizados segundo sua área crítica correspondente. Calcularam-se as taxas municipais usando-se a estimativa populacional do IBGE; para as áreas críticas fez-se a estimativa pelo número de habitações multiplicado por um fator igual à média da densidade intradomiciliar no setor censitário correspondente. Observou-se diminuição da taxa de homicídio e crescimento de lesão corporal em Itaboraí; maior risco de lesão corporal nos territórios críticos com as piores condições de vida, sugerindo a existência de iniquidades sociais que tornam certos espaços sociais mais vulneráveis aos agravos violentos.
id ABRASCO-2_3150c33348461ce736e5a245cd270eb8
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232018000200463
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalasHomicídioLesão corporalViolênciaÁreas críticasEscalas espaciais de análiseResumo Realizou-se estudo ecológico objetivando analisar as taxas de homicídio e de lesão corporal ocorridas em Itaboraí, nos anos 2010-2011, considerando-se o total do município, áreas críticas e não críticas do mesmo. Os dados provêm do Sistema de Informação do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Os territórios foram identificados e delimitados consultando-se estudos sobre ocupações irregulares. Usou-se o método de “snowballing” para o reconhecimento social dessas piores condições. As localidades foram demarcadas pela diferenciação morfológica do padrão urbanístico e habitacional. As áreas foram georreferenciadas, e os agravos foram localizados geograficamente e organizados segundo sua área crítica correspondente. Calcularam-se as taxas municipais usando-se a estimativa populacional do IBGE; para as áreas críticas fez-se a estimativa pelo número de habitações multiplicado por um fator igual à média da densidade intradomiciliar no setor censitário correspondente. Observou-se diminuição da taxa de homicídio e crescimento de lesão corporal em Itaboraí; maior risco de lesão corporal nos territórios críticos com as piores condições de vida, sugerindo a existência de iniquidades sociais que tornam certos espaços sociais mais vulneráveis aos agravos violentos.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2018-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000200463Ciência & Saúde Coletiva v.23 n.2 2018reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232018232.00072016info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Edinilsa Ramos dePraça,Heitor Levy FerreiraLuz,Eliane Santos daSabroza,Paulo ChagastellesPinto,Liana Wernersbachpor2018-01-29T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232018000200463Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2018-01-29T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
title Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
spellingShingle Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
Souza,Edinilsa Ramos de
Homicídio
Lesão corporal
Violência
Áreas críticas
Escalas espaciais de análise
title_short Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
title_full Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
title_fullStr Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
title_full_unstemmed Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
title_sort Homicídio e lesão corporal em Itaboraí, Brasil: análise em diferentes escalas
author Souza,Edinilsa Ramos de
author_facet Souza,Edinilsa Ramos de
Praça,Heitor Levy Ferreira
Luz,Eliane Santos da
Sabroza,Paulo Chagastelles
Pinto,Liana Wernersbach
author_role author
author2 Praça,Heitor Levy Ferreira
Luz,Eliane Santos da
Sabroza,Paulo Chagastelles
Pinto,Liana Wernersbach
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza,Edinilsa Ramos de
Praça,Heitor Levy Ferreira
Luz,Eliane Santos da
Sabroza,Paulo Chagastelles
Pinto,Liana Wernersbach
dc.subject.por.fl_str_mv Homicídio
Lesão corporal
Violência
Áreas críticas
Escalas espaciais de análise
topic Homicídio
Lesão corporal
Violência
Áreas críticas
Escalas espaciais de análise
description Resumo Realizou-se estudo ecológico objetivando analisar as taxas de homicídio e de lesão corporal ocorridas em Itaboraí, nos anos 2010-2011, considerando-se o total do município, áreas críticas e não críticas do mesmo. Os dados provêm do Sistema de Informação do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Os territórios foram identificados e delimitados consultando-se estudos sobre ocupações irregulares. Usou-se o método de “snowballing” para o reconhecimento social dessas piores condições. As localidades foram demarcadas pela diferenciação morfológica do padrão urbanístico e habitacional. As áreas foram georreferenciadas, e os agravos foram localizados geograficamente e organizados segundo sua área crítica correspondente. Calcularam-se as taxas municipais usando-se a estimativa populacional do IBGE; para as áreas críticas fez-se a estimativa pelo número de habitações multiplicado por um fator igual à média da densidade intradomiciliar no setor censitário correspondente. Observou-se diminuição da taxa de homicídio e crescimento de lesão corporal em Itaboraí; maior risco de lesão corporal nos territórios críticos com as piores condições de vida, sugerindo a existência de iniquidades sociais que tornam certos espaços sociais mais vulneráveis aos agravos violentos.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000200463
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000200463
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1413-81232018232.00072016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva v.23 n.2 2018
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213041427185664