As arranhaduras da masculinidade: uma discussão sobre o toque retal como medida de prevenção do câncer prostático

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes,Romeu
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Nascimento,Elaine Ferreira do, Rebello,Lúcia Emília Figueiredo de Sousa, Araújo,Fábio Carvalho de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000600033
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar os sentidos atribuídos ao toque retal, buscando refletir acerca de questões subjacentes a falas masculinas a partir de aspectos do modelo hegemônico de masculinidade. O método do estudo baseia-se numa abordagem de pesquisa qualitativa, através de entrevistas semi-estruturadas, com 28 homens, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, em 2004. Dentre os principais resultados, destaca-se a idéia de que o exame do toque retal pode suscitar interdições e violações, podendo ser percebido como algo que compromete o que se entende comumente por ser homem; ou seja, o toque retal não toca apenas a próstata, mas também toca na masculinidade, podendo arranhá-la. Conclui-se que, para a compreensão e problematização das questões sobre a prevenção do câncer prostático, em específico, e as relacionadas ao cuidar de si masculino, em geral, se faz necessário levar em consideração os aspectos estruturais e simbólicos que perpassam tais questões.
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