Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001300009 |
Resumo: | O trabalho analisa as relações entre a reforma psiquiátrica brasileira, a adoção dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do pacto federativo. A aderência dos governos municipais foi uma variável condicionante da disseminação da reforma, especialmente em função da dimensão continental e da fragmentação federativa do país. O trabalho demonstra uma trajetória de consistente estabilidade institucional da reforma psiquiátrica no Brasil ao longo de duas décadas. A institucionalidade do processo decisório no espaço público brasileiro ofereceu à agenda da reforma condições de implantação nos Municípios dos novos formatos organizacionais por meio da imitação, dos incentivos financeiros e pela bem sucedida defesa das vantagens sobre o modelo hospitalar e asilar dominante nas décadas passadas. As intervenções indutivas, reforçadas e acolhidas pela Lei 10.216/2001, transformaram a agenda da reforma psiquiátrica, limitada a cidades pioneiras, em uma política pública nacional. |
id |
ABRASCO-2_5607d4f3fec8703749dc848d4471651f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-81232011001300009 |
network_acronym_str |
ABRASCO-2 |
network_name_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no BrasilReforma psiquiátricaFederalismoMunicípiosCAPSBrasilO trabalho analisa as relações entre a reforma psiquiátrica brasileira, a adoção dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do pacto federativo. A aderência dos governos municipais foi uma variável condicionante da disseminação da reforma, especialmente em função da dimensão continental e da fragmentação federativa do país. O trabalho demonstra uma trajetória de consistente estabilidade institucional da reforma psiquiátrica no Brasil ao longo de duas décadas. A institucionalidade do processo decisório no espaço público brasileiro ofereceu à agenda da reforma condições de implantação nos Municípios dos novos formatos organizacionais por meio da imitação, dos incentivos financeiros e pela bem sucedida defesa das vantagens sobre o modelo hospitalar e asilar dominante nas décadas passadas. As intervenções indutivas, reforçadas e acolhidas pela Lei 10.216/2001, transformaram a agenda da reforma psiquiátrica, limitada a cidades pioneiras, em uma política pública nacional.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001300009Ciência & Saúde Coletiva v.16 n.12 2011reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232011001300009info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Nilson do RosárioSiqueira,Sandra VenâncioUhr,DeborahSilva,Paulo Fagundes daMolinaro,Alex Alexandrepor2011-12-12T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232011001300009Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2011-12-12T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
title |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
spellingShingle |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil Costa,Nilson do Rosário Reforma psiquiátrica Federalismo Municípios CAPS Brasil |
title_short |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
title_full |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
title_fullStr |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
title_full_unstemmed |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
title_sort |
Reforma psiquiátrica, federalismo e descentralização da saúde pública no Brasil |
author |
Costa,Nilson do Rosário |
author_facet |
Costa,Nilson do Rosário Siqueira,Sandra Venâncio Uhr,Deborah Silva,Paulo Fagundes da Molinaro,Alex Alexandre |
author_role |
author |
author2 |
Siqueira,Sandra Venâncio Uhr,Deborah Silva,Paulo Fagundes da Molinaro,Alex Alexandre |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa,Nilson do Rosário Siqueira,Sandra Venâncio Uhr,Deborah Silva,Paulo Fagundes da Molinaro,Alex Alexandre |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Reforma psiquiátrica Federalismo Municípios CAPS Brasil |
topic |
Reforma psiquiátrica Federalismo Municípios CAPS Brasil |
description |
O trabalho analisa as relações entre a reforma psiquiátrica brasileira, a adoção dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do pacto federativo. A aderência dos governos municipais foi uma variável condicionante da disseminação da reforma, especialmente em função da dimensão continental e da fragmentação federativa do país. O trabalho demonstra uma trajetória de consistente estabilidade institucional da reforma psiquiátrica no Brasil ao longo de duas décadas. A institucionalidade do processo decisório no espaço público brasileiro ofereceu à agenda da reforma condições de implantação nos Municípios dos novos formatos organizacionais por meio da imitação, dos incentivos financeiros e pela bem sucedida defesa das vantagens sobre o modelo hospitalar e asilar dominante nas décadas passadas. As intervenções indutivas, reforçadas e acolhidas pela Lei 10.216/2001, transformaram a agenda da reforma psiquiátrica, limitada a cidades pioneiras, em uma política pública nacional. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001300009 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011001300009 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-81232011001300009 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
publisher.none.fl_str_mv |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva v.16 n.12 2011 reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online) instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) instacron:ABRASCO |
instname_str |
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
instacron_str |
ABRASCO |
institution |
ABRASCO |
reponame_str |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
collection |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br |
_version_ |
1754213032142045184 |