Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mussi,Ricardo Franklin de Freitas
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Petróski,Edio Luiz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000702471
Resumo: Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade preditiva da síndrome metabólica (SM) por diferentes indicadores de obesidade (IO) em adultos quilombolas. Estudo transversal com amostra representativa de 850 adultos (18 à 92 anos de idade) quilombolas residentes na microrregião geográfica de Guanambi/Bahia. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) entre os IO (percentual de gordura - %G; índice de adiposidade corporal – IAC; índice de massa corporal – IMC) e a SM. O equilíbrio entre sensibilidade e especificidade definiu os melhores pontos de corte preditores da SM pelos IO. Os três IO apresentaram capacidade preditiva para SM (curva ROC significativamente > 0,5). Entre as mulheres, o %G apresentou área sob a curva ROC (0,69 - IC95%: 0,65:0,73) significativamente maior que os demais IO. Entre os homens as áreas do %G e do IMC foram iguais (0,81 - IC95%: 0,76:0,85) e maiores que a do IAC. Os melhores pontos de corte dos IO para identificar a presença da SM respectivamente em mulheres e homens foram: 24,97 e 25,36 kg/m2 para IMC, 34,30 e 26,14% para IAC e 37,7 e 23,8% para %G. Os IO testados são válidos para rastrear a SM em adultos quilombolas a partir da utilização dos pontos de corte específicos para a população estudada.
id ABRASCO-2_57ebad0e5ebc1f7d6f1ed12118c74766
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232019000702471
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolasPopulação negraSíndrome X MetabólicaObesidadeCurva ROC Estudos transversaisResumo O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade preditiva da síndrome metabólica (SM) por diferentes indicadores de obesidade (IO) em adultos quilombolas. Estudo transversal com amostra representativa de 850 adultos (18 à 92 anos de idade) quilombolas residentes na microrregião geográfica de Guanambi/Bahia. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) entre os IO (percentual de gordura - %G; índice de adiposidade corporal – IAC; índice de massa corporal – IMC) e a SM. O equilíbrio entre sensibilidade e especificidade definiu os melhores pontos de corte preditores da SM pelos IO. Os três IO apresentaram capacidade preditiva para SM (curva ROC significativamente > 0,5). Entre as mulheres, o %G apresentou área sob a curva ROC (0,69 - IC95%: 0,65:0,73) significativamente maior que os demais IO. Entre os homens as áreas do %G e do IMC foram iguais (0,81 - IC95%: 0,76:0,85) e maiores que a do IAC. Os melhores pontos de corte dos IO para identificar a presença da SM respectivamente em mulheres e homens foram: 24,97 e 25,36 kg/m2 para IMC, 34,30 e 26,14% para IAC e 37,7 e 23,8% para %G. Os IO testados são válidos para rastrear a SM em adultos quilombolas a partir da utilização dos pontos de corte específicos para a população estudada.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-07-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000702471Ciência & Saúde Coletiva v.24 n.7 2019reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232018247.19032017info:eu-repo/semantics/openAccessMussi,Ricardo Franklin de FreitasPetróski,Edio Luizpor2019-07-19T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232019000702471Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2019-07-19T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
title Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
spellingShingle Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
Mussi,Ricardo Franklin de Freitas
População negra
Síndrome X Metabólica
Obesidade
Curva ROC Estudos transversais
title_short Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
title_full Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
title_fullStr Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
title_full_unstemmed Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
title_sort Indicadores de obesidade: capacidade preditiva para síndrome metabólica em adultos quilombolas
author Mussi,Ricardo Franklin de Freitas
author_facet Mussi,Ricardo Franklin de Freitas
Petróski,Edio Luiz
author_role author
author2 Petróski,Edio Luiz
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mussi,Ricardo Franklin de Freitas
Petróski,Edio Luiz
dc.subject.por.fl_str_mv População negra
Síndrome X Metabólica
Obesidade
Curva ROC Estudos transversais
topic População negra
Síndrome X Metabólica
Obesidade
Curva ROC Estudos transversais
description Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade preditiva da síndrome metabólica (SM) por diferentes indicadores de obesidade (IO) em adultos quilombolas. Estudo transversal com amostra representativa de 850 adultos (18 à 92 anos de idade) quilombolas residentes na microrregião geográfica de Guanambi/Bahia. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) entre os IO (percentual de gordura - %G; índice de adiposidade corporal – IAC; índice de massa corporal – IMC) e a SM. O equilíbrio entre sensibilidade e especificidade definiu os melhores pontos de corte preditores da SM pelos IO. Os três IO apresentaram capacidade preditiva para SM (curva ROC significativamente > 0,5). Entre as mulheres, o %G apresentou área sob a curva ROC (0,69 - IC95%: 0,65:0,73) significativamente maior que os demais IO. Entre os homens as áreas do %G e do IMC foram iguais (0,81 - IC95%: 0,76:0,85) e maiores que a do IAC. Os melhores pontos de corte dos IO para identificar a presença da SM respectivamente em mulheres e homens foram: 24,97 e 25,36 kg/m2 para IMC, 34,30 e 26,14% para IAC e 37,7 e 23,8% para %G. Os IO testados são válidos para rastrear a SM em adultos quilombolas a partir da utilização dos pontos de corte específicos para a população estudada.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000702471
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000702471
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1413-81232018247.19032017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva v.24 n.7 2019
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213044004585472