Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002902963 |
Resumo: | Resumo Este estudo objetiva analisar a relação entre feminicídios e indicadores socioeconômicos, demográficos, de acesso e saúde em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou o coeficiente médio padronizado da mortalidade feminina por agressão como marcador de feminicídio nos triênios de 2007-2009 e 2011-2013. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Correlação de Pearson entre o desfecho e 17 variáveis independentes, e as que apresentaram significância estatística (p < 0,05) foram introduzidas em um modelo de regressão linear multivariada, método Backward. No primeiro triênio a taxa média de feminicídio foi de 4,5 óbitos por 100 mil mulheres, e no segundo período foi de 4,9/100 mil. Pobreza (β = -0,330; p = 0,006), pentecostalismo (β = 0,237; p = 0,002) e mortalidade masculina por agressão (β = 0,841; p = 0,000) estiveram associados aos feminicídios. A associação negativa entre pobreza e mortes femininas indica uma relação paradoxal, na medida em que as mulheres que morrem nas regiões mais ricas são pobres em sua maioria. Ainda, encontrou-se relação entre violência de gênero, fundamentalismos e violência urbana. |
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Feminicídios: estudo em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacionalHomicídioMulheresGêneroViolência contra a mulherResumo Este estudo objetiva analisar a relação entre feminicídios e indicadores socioeconômicos, demográficos, de acesso e saúde em capitais e municípios brasileiros de grande porte populacional. Trata-se de um estudo ecológico que utilizou o coeficiente médio padronizado da mortalidade feminina por agressão como marcador de feminicídio nos triênios de 2007-2009 e 2011-2013. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Correlação de Pearson entre o desfecho e 17 variáveis independentes, e as que apresentaram significância estatística (p < 0,05) foram introduzidas em um modelo de regressão linear multivariada, método Backward. No primeiro triênio a taxa média de feminicídio foi de 4,5 óbitos por 100 mil mulheres, e no segundo período foi de 4,9/100 mil. Pobreza (β = -0,330; p = 0,006), pentecostalismo (β = 0,237; p = 0,002) e mortalidade masculina por agressão (β = 0,841; p = 0,000) estiveram associados aos feminicídios. A associação negativa entre pobreza e mortes femininas indica uma relação paradoxal, na medida em que as mulheres que morrem nas regiões mais ricas são pobres em sua maioria. Ainda, encontrou-se relação entre violência de gênero, fundamentalismos e violência urbana.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2017-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002902963Ciência & Saúde Coletiva v.22 n.9 2017reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232017229.22732015info:eu-repo/semantics/openAccessMeneghel,Stela NazarethRosa,Bruna Alexandra Rocha daCeccon,Roger FloresHirakata,Vania NaomiDanilevicz,Ian Meneghelpor2017-09-13T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232017002902963Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2017-09-13T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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