Poliomielite, filantropia e fisioterapia: o nascimento da profissão de fisioterapeuta no Rio de Janeiro dos anos 1950
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000300016 |
Resumo: | As epidemias de poliomielite no país e especialmente no Rio de Janeiro deixaram centenas de crianças com seqüelas durante os anos 1950. O clamor social diante da epidemia de poliomielite, as matérias na imprensa e a associação de médicos experientes a empresários, industriais, banqueiros e familiares das vítimas de poliomielite criaram as condições para o surgimento de uma entidade filantrópica de luta contra a paralisia infantil. A Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) foi fundada em 1954 e, dois anos depois, criou a Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro (ERRJ), a primeira instituição a formar fisioterapeutas em nível superior no país. Este artigo realiza uma análise sociohistórica da profissionalização da fisioterapia no Rio de Janeiro, ao longo do processo de criação e reconhecimento da ERRJ. Ao final, conclui-se que a epidemia de poliomielite teve papel central na criação da Escola de Reabilitação e que esta instituição, por sua vez, influenciou fortemente no reconhecimento e na profissionalização da fisioterapia no país. |
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