Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viacava,Francisco
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Porto,Silvia, Laguardia,Josué, Moreira,Rodrigo da Silva, Ugá,Maria Alícia Dominguez
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100013
Resumo: As taxas internação por angioplastia e cirurgia de revascularização vêm sendo usadas como proxies de acesso a serviços de alta complexidade. O objetivo é analisar sua evolução e discutir quais seriam as possíveis causas associadas às desigualdades regionais. Foram calculadas as taxas padronizadas de realização de angioplastia e cirurgia de revascularização por sexo e idade por 100 mil habitantes de 20 anos e mais, no período 2002 a 2010. A comparação com os dados internacionais mostra que o Brasil tem taxas menores que as observadas nos países da OECD. No Brasil, as taxas padronizadas de internação por angioplastia na população de 20 anos ou mais apresentaram uma tendência de crescimento, passando de 27,5 por 100 mil habitantes em 2002 para 39 por 100 mil em 2010. Na comparação das taxas padronizadas por idade e sexo entre as grandes regiões do Brasil, além das diferenças marcantes no eixo Norte - Sul, o que chama atenção é que mantenham um padrão estável e também as diferenças regionais. A constituição de redes assistenciais regionais hierarquizadas para cirurgias cardíacas constitui uma estratégia importante para: garantir a qualidade do cuidado, a optimização dos custos operacionais e reduzir as desigualdades no acesso entre as regiões brasileiras.
id ABRASCO-2_6512d27bedad515c29932527549c352a
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-81232012001100013
network_acronym_str ABRASCO-2
network_name_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010Avaliação de serviços de saúdeAcessoRevascularização do miocárdioAngioplastiaAs taxas internação por angioplastia e cirurgia de revascularização vêm sendo usadas como proxies de acesso a serviços de alta complexidade. O objetivo é analisar sua evolução e discutir quais seriam as possíveis causas associadas às desigualdades regionais. Foram calculadas as taxas padronizadas de realização de angioplastia e cirurgia de revascularização por sexo e idade por 100 mil habitantes de 20 anos e mais, no período 2002 a 2010. A comparação com os dados internacionais mostra que o Brasil tem taxas menores que as observadas nos países da OECD. No Brasil, as taxas padronizadas de internação por angioplastia na população de 20 anos ou mais apresentaram uma tendência de crescimento, passando de 27,5 por 100 mil habitantes em 2002 para 39 por 100 mil em 2010. Na comparação das taxas padronizadas por idade e sexo entre as grandes regiões do Brasil, além das diferenças marcantes no eixo Norte - Sul, o que chama atenção é que mantenham um padrão estável e também as diferenças regionais. A constituição de redes assistenciais regionais hierarquizadas para cirurgias cardíacas constitui uma estratégia importante para: garantir a qualidade do cuidado, a optimização dos custos operacionais e reduzir as desigualdades no acesso entre as regiões brasileiras.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2012-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100013Ciência & Saúde Coletiva v.17 n.11 2012reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/S1413-81232012001100013info:eu-repo/semantics/openAccessViacava,FranciscoPorto,SilviaLaguardia,JosuéMoreira,Rodrigo da SilvaUgá,Maria Alícia Dominguezpor2012-11-21T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232012001100013Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2012-11-21T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false
dc.title.none.fl_str_mv Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
title Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
spellingShingle Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
Viacava,Francisco
Avaliação de serviços de saúde
Acesso
Revascularização do miocárdio
Angioplastia
title_short Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
title_full Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
title_fullStr Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
title_full_unstemmed Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
title_sort Diferenças regionais no acesso a cirurgia cardiovascular no Brasil, 2002 -2010
author Viacava,Francisco
author_facet Viacava,Francisco
Porto,Silvia
Laguardia,Josué
Moreira,Rodrigo da Silva
Ugá,Maria Alícia Dominguez
author_role author
author2 Porto,Silvia
Laguardia,Josué
Moreira,Rodrigo da Silva
Ugá,Maria Alícia Dominguez
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viacava,Francisco
Porto,Silvia
Laguardia,Josué
Moreira,Rodrigo da Silva
Ugá,Maria Alícia Dominguez
dc.subject.por.fl_str_mv Avaliação de serviços de saúde
Acesso
Revascularização do miocárdio
Angioplastia
topic Avaliação de serviços de saúde
Acesso
Revascularização do miocárdio
Angioplastia
description As taxas internação por angioplastia e cirurgia de revascularização vêm sendo usadas como proxies de acesso a serviços de alta complexidade. O objetivo é analisar sua evolução e discutir quais seriam as possíveis causas associadas às desigualdades regionais. Foram calculadas as taxas padronizadas de realização de angioplastia e cirurgia de revascularização por sexo e idade por 100 mil habitantes de 20 anos e mais, no período 2002 a 2010. A comparação com os dados internacionais mostra que o Brasil tem taxas menores que as observadas nos países da OECD. No Brasil, as taxas padronizadas de internação por angioplastia na população de 20 anos ou mais apresentaram uma tendência de crescimento, passando de 27,5 por 100 mil habitantes em 2002 para 39 por 100 mil em 2010. Na comparação das taxas padronizadas por idade e sexo entre as grandes regiões do Brasil, além das diferenças marcantes no eixo Norte - Sul, o que chama atenção é que mantenham um padrão estável e também as diferenças regionais. A constituição de redes assistenciais regionais hierarquizadas para cirurgias cardíacas constitui uma estratégia importante para: garantir a qualidade do cuidado, a optimização dos custos operacionais e reduzir as desigualdades no acesso entre as regiões brasileiras.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-11-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012001100013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-81232012001100013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
publisher.none.fl_str_mv ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
dc.source.none.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva v.17 n.11 2012
reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)
instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron:ABRASCO
instname_str Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
instacron_str ABRASCO
institution ABRASCO
reponame_str Ciência & Saúde Coletiva (Online)
collection Ciência & Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)
repository.mail.fl_str_mv ||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br
_version_ 1754213033392996352