Análise dos investimentos do Ministério da Saúde em pesquisa e desenvolvimento do período 2000-2002: uma linha de base para avaliações futuras a partir da implementação da agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caetano,Rosângela
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Vianna,Cid Manso de Mello, Sampaio,Mariana Miranda Autran, Silva,Rondineli Mendes da, Rodrigues,Rodolfo Rego Deusdará
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000400018
Resumo: O trabalho examinou os investimentos em pesquisa e desenvolvimento em saúde (P&D/S) do Ministério da Saúde (MS) durante 2000-2002, buscando confrontá-los com os itens da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, de modo a estabelecer uma linha de base que possibilite posteriores avaliações de seu papel indutor. Utilizaram-se os dados procedentes de pesquisa realizada com a finalidade primária de mensurar os recursos investidos em P&D/S no país no período, sendo considerados apenas os investimentos oriundos do próprio MS. As pesquisas foram categorizadas, independentemente, por dois pesquisadores, segundo as 24 subagendas que compõem a agenda. O volume de recursos aplicados no período foi de R$ 199,3 milhões. A maior proporção de dispêndios esteve relacionada a pesquisas nas áreas de doenças transmissíveis (31,5%), sistemas e políticas de saúde (16,3%), e comunicação e informação em saúde (8,6%). Condições que representam significativa carga de doença (doenças não transmissíveis, saúde mental, violência, acidentes e traumas) receberam volumes relativamente pequenos de financiamento. O trabalho pretende estabelecer um marco zero, a partir do qual os gestores da política científico-tecnológica possam avaliar a progressiva capacidade indutora da agenda e a redução dos desequilíbrios identificados.
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