Morbidade autorreferida por trabalhadores das Equipes de Saúde da Família
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000200461 |
Resumo: | A saúde dos trabalhadores da atenção primária ainda é pouco estudada no Brasil. O objetivo deste estudo foi descrever o padrão de morbidade autorreferida por trabalhadores de Equipes de Saúde da Família (ESF) na macrorregião nordeste de Minas Gerais. Realizou-se estudo transversal, com questionários autoaplicáveis, contendo dados sociodemográficos, condições de trabalho e de saúde para todos os trabalhadores das ESF. A morbidade autorreferida foi considerada a partir da Classificação Internacional de Cuidados Primários, versão 2. Foram coletadas informações de 1.731 trabalhadores em 204 unidades básicas de saúde. O grupo foi formado predominantemente por agentes comunitários de saúde, do gênero feminino. A prevalência de pelo menos um problema de saúde foi de 26,1% para mulheres e 18,3% para homens. Os principais problemas de saúde foram relacionadas aos sistemas circulatório, músculo-esquelético, respiratório, endócrino-metabólico e nervoso. As variáveis associadas a problemas de saúde, após a análise múltipla, foram sexo feminino, idade de 30 anos ou mais e tempo na equipe igual ou superior a 5 anos. A morbidade referida pelos trabalhadores da ESF mostrou-se semelhante à observada para a população em geral, destacando a necessidade de estratégias de promoção da saúde também para esses trabalhadores. |
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