Padrões de buscas sobre câncer na internet: reatividades, riscos e afetos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcellos-Silva,Paulo Roberto
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Castiel,Luis David, Ferreira,Franciso Romão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000300861
Resumo: Resumo A popularização das Tecnologias para disponibilidade de informações não influenciaram os hábitos de prevenção. O presente texto analisa padrões de acessos ao site do Instituto Nacional de Câncer descritos em artigos anteriores, assim como as distâncias entre propósitos e resultados das campanhas de prevenção do câncer. Identifica-se um padrão reativo de buscas que se mostra indiferente às informações sobre prevenção, embora interessado em tecnologias de tratamento e na veiculação de notícias sobre doenças de celebridades. Isso contrasta com o paradigma das melhores informações para as decisões, radicado na heteronomia da educação bancária coletiva, seus meios e resolutividade. Discute-se a potência simbólica das campanhas à luz dos modelos heurísticos emocionais – ferramentas analíticas não classicamente empregadas nos estudos sobre riscos, mas aqui considerados elementos estruturantes à percepção pública da saúde. Retrata-se ambiguidades da cultura de risco, seu pendular entre certezas e inseguranças em meio às quais estes se formam e reconformam. Teoriza-se sobre a tripartição do risco como percepção, análise e política, sendo esta última representada pelo embate público entre as primeiras perante os riscos mais candentes ligados às circunstâncias históricas.
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