Francisca Praguer Fróes: medicina, gênero e poder nas trajetórias de uma médica baiana (1872-1931)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rago,Elisabeth Juliska
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232008000300020
Resumo: No Brasil, a entrada das pioneiras no ensino superior, possibilitada pela urbanização, pelo crescimento do comércio e da indústria e por uma conjuntura mais favorável ao trabalho feminino no último quartel do século XIX, significou um marco fundamental na história da participação de mulheres no campo da medicina. Francisca Praguer Fróes formou-se na Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia, em 1893. Dedicou-se à Ginecologia e à Obstetrícia, defendeu a saúde, os direitos civis e políticos da mulher. O empenho de Francisca Praguer Fróes em defender o direito à saúde das mulheres infectadas por doenças sexualmente transmissíveis é notável e, nesse sentido, os preceitos higiênicos ganham força em suas proposições médicas. Apesar de terem sido poucas aquelas que debateram publicamente questões relativas à moral ligada ao sexo, na católica Bahia, Francisca envolveu-se nas discussões científicas e políticas sobre o tema da saúde da mulher e da moral sexual. Envolvida numa discussão mais ampla acerca da construção da ordem burguesa, entendia que os temas da higiene, da saúde da mulher e da moral sexual deveriam fazer parte do quadro de regeneração social da época. Poucas foram aquelas que debateram publicamente questões relativas à moral ligada ao sexo, na católica Bahia.
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