Sobre o tempo da loucura em Nise da Silveira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000200029 |
Resumo: | Trata-se de um ensaio sobre a vivência do tempo no âmbito do hospital psiquiátrico. Após breve incursão acerca da escrita sobre o tempo e o tempo no hospital psiquiátrico, nos detemos no enfoque da psiquiatra e pesquisadora Nise da Silveira, cujo trabalho foi desenvolvido no Centro Psiquiátrico Nacional do Engenho de Dentro Rio de Janeiro (antigo Centro Psiquiátrico Pedro II e atualmente denominado Instituto Municipal Nise da Silveira), onde criou, em 1946, a Seção de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação (STOR), chamada por um interno de "a sala da emoção de lidar". O tempo da loucura em Nise equaciona a síntese tempo versus afeto, sem reservas para com as susceptibilidades de um saber científico, mas em busca da real complexidade da condição humana. Reportando-se da vida ao sofrimento, Nise trouxe o afeto como condição sine que non para a compreensão da diferença e no limite para o questionamento do que o jargão psiquiátrico preconizava/esquadrinhava como "desorientado no tempo e no espaço". Com a tendência da reestruturação dos serviços psiquiátricos no Brasil, o tempo revisitado da loucura enclausurada traz a contribuição de Nise da Silveira como atitude digna de sobrevivência em tempos de atenção psicossocial. |
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