Pressão expiratória máxima é boa preditora de incidência da síndrome de fragilidade em homens idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Ariana Oliveira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fernandes,Marcos Henrique, Pedreira,Rhaine Borges Santos, Brito,Thaís Alves, Coqueiro,Raildo da Silva, Carneiro,José Ailton Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022000803249
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é investigar a associação entre a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx) e Pressão Expiratória Máxima (PEmáx) com a incidência da síndrome de fragilidade (SF), além de testar a capacidade preditiva da PImáx e PEmáx em discriminar a SF em idosos, de acordo com o sexo. Estudo longitudinal com cinco anos de seguimento (2014-2019), realizado com 104 idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família de um município da Bahia. A incidência da síndrome de fragilidade foi diagnosticada de acordo os critérios propostos por Fried et al., utilizando dados de 2019, após cinco anos de seguimento. A PImáx e PEmáx foram avaliadas conforme recomendações da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia em 2014 (linha de base). A incidência total da SF foi de 16,3% (IC95%: 9,2-23,6), sendo 13,6% (IC95%: 4,56-22,55) no sexo feminino e 20,0% (IC95%: 7,85-32,15) no sexo masculino. Os valores médios da PImáx e PEmáx foram, respectivamente, 60,8±21,2 cmH2O e 76,7±23,1 cmH2O no sexo feminino, e 79,5±27,0 cmH2Oe 114,7±29,8 cmH2O no sexo masculino. A SF esteve associada à PEmáx em idosos do sexo masculino (RR ajustado: 0,96; IC95%: 0,95-0,98; p-valor: 0,002), indicando que o aumento de 1 cmH2O da PEmáx reduz em 4% o risco de desenvolver a síndrome de fragilidade.
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