Violência e vulnerabilidade no território do agente comunitário de saúde: implicações no enfrentamento da COVID-19
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000200657 |
Resumo: | Resumo Objetivou-se averiguar a relação da COVID-19 com variáveis de vulnerabilidade social em Fortaleza e verificar a influência da violência no trabalho do ACS e suas implicações no enfrentamento da COVID-19. Dados quantitativos primários (e.g., questionários com ACS) e secundários (e.g., IDH, homicídio, analfabetismo, cobertura do Programa Bolsa Família [PBF] e da Estratégia Saúde da Família [ESF]) foram utilizados. Observou-se relação da COVID-19 com indicadores de vulnerabilidade social, onde os casos têm relação negativa com IDH e analfabetismo; e os óbitos relação positiva com taxa de homicídios e cobertura do PBF. Regiões com altas taxas de óbito por COVID-19 e vulnerabilidade social possuem maior cobertura da ESF e menor realização de visita domiciliar pelo ACS. A atuação deste, no enfrentamento da pandemia, é limitada pela violência do território. A plena atuação do ACS, no enfrentamento da COVID-19, é dependente de políticas intersetoriais. Assim, a construção de uma política de enfrentamento da COVID-19, com participação do ACS, precisa levar em consideração, além de seu adequado treinamento na prevenção e detecção de COVID-19, ações intersetoriais para o enfrentamento e prevenção da violência no território. |
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Violência e vulnerabilidade no território do agente comunitário de saúde: implicações no enfrentamento da COVID-19ViolênciaAtenção Primária à SaúdePopulações VulneráveisAgentes Comunitários de SaúdeCOVID-19Resumo Objetivou-se averiguar a relação da COVID-19 com variáveis de vulnerabilidade social em Fortaleza e verificar a influência da violência no trabalho do ACS e suas implicações no enfrentamento da COVID-19. Dados quantitativos primários (e.g., questionários com ACS) e secundários (e.g., IDH, homicídio, analfabetismo, cobertura do Programa Bolsa Família [PBF] e da Estratégia Saúde da Família [ESF]) foram utilizados. Observou-se relação da COVID-19 com indicadores de vulnerabilidade social, onde os casos têm relação negativa com IDH e analfabetismo; e os óbitos relação positiva com taxa de homicídios e cobertura do PBF. Regiões com altas taxas de óbito por COVID-19 e vulnerabilidade social possuem maior cobertura da ESF e menor realização de visita domiciliar pelo ACS. A atuação deste, no enfrentamento da pandemia, é limitada pela violência do território. A plena atuação do ACS, no enfrentamento da COVID-19, é dependente de políticas intersetoriais. Assim, a construção de uma política de enfrentamento da COVID-19, com participação do ACS, precisa levar em consideração, além de seu adequado treinamento na prevenção e detecção de COVID-19, ações intersetoriais para o enfrentamento e prevenção da violência no território.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2021-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232021000200657Ciência & Saúde Coletiva v.26 n.2 2021reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232021262.29922020info:eu-repo/semantics/openAccessVieira-Meyer,Anya Pimentel Gomes FernandesMorais,Ana Patrícia PereiraCampelo,Isabella Lima BarbosaGuimarães,José Maria Ximenespor2021-02-09T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232021000200657Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2021-02-09T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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