Estudo do impacto da fragilidade, multimorbidade e incapacidade funcional na sobrevida de idosos ambulatoriais
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000100137 |
Resumo: | Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da fragilidade, da multimorbidade e da incapacidade funcional na sobrevida de idosos assistidos em ambulatório de geriatria e identificar os fatores clínicos de risco associados ao óbito. Estudo longitudinal, com 133 idosos avaliados inicialmente em relação à fragilidade, multimorbidade (presença simultânea de 3 doenças crônicas ou mais) e perda funcional nas Atividades de Vida Diária. Utilizou-se o método Kaplan Meier, para a análise de sobrevida, e a regressão de Cox, para a associação dos fatores clínicos com o óbito. Após seguimento de seis anos, 21,2% dos participantes faleceram, sendo a sobrevida menor entre os idosos frágeis (p < 0,05). As variáveis fragilidade (HR = 2,26; IC95%: 1,03-4,93) e Insuficiência Renal Crônica (HR = 3,00; IC95%: 1,20-7,47) foram fatores de maiores riscos para óbito na análise multivariada. A fragilidade impactou negativamente na sobrevida desses pacientes, porém não foi observada associação estatisticamente significativa em relação à multimorbidade e perda funcional. O rastreio de vulnerabilidades no serviço ambulatorial de geriatria é relevante, em virtude do número expressivo de idosos portadores de síndromes geriátricas que utilizam este tipo de atendimento e do direcionamento dos cuidados desses indivíduos. |
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Estudo do impacto da fragilidade, multimorbidade e incapacidade funcional na sobrevida de idosos ambulatoriaisAnálise de sobrevidaIdoso fragilizadoDoença crônicaComorbidadeResumo O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da fragilidade, da multimorbidade e da incapacidade funcional na sobrevida de idosos assistidos em ambulatório de geriatria e identificar os fatores clínicos de risco associados ao óbito. Estudo longitudinal, com 133 idosos avaliados inicialmente em relação à fragilidade, multimorbidade (presença simultânea de 3 doenças crônicas ou mais) e perda funcional nas Atividades de Vida Diária. Utilizou-se o método Kaplan Meier, para a análise de sobrevida, e a regressão de Cox, para a associação dos fatores clínicos com o óbito. Após seguimento de seis anos, 21,2% dos participantes faleceram, sendo a sobrevida menor entre os idosos frágeis (p < 0,05). As variáveis fragilidade (HR = 2,26; IC95%: 1,03-4,93) e Insuficiência Renal Crônica (HR = 3,00; IC95%: 1,20-7,47) foram fatores de maiores riscos para óbito na análise multivariada. A fragilidade impactou negativamente na sobrevida desses pacientes, porém não foi observada associação estatisticamente significativa em relação à multimorbidade e perda funcional. O rastreio de vulnerabilidades no serviço ambulatorial de geriatria é relevante, em virtude do número expressivo de idosos portadores de síndromes geriátricas que utilizam este tipo de atendimento e do direcionamento dos cuidados desses indivíduos.ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019000100137Ciência & Saúde Coletiva v.24 n.1 2019reponame:Ciência & Saúde Coletiva (Online)instname:Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)instacron:ABRASCO10.1590/1413-81232018241.04952017info:eu-repo/semantics/openAccessLeme,Daniel Eduardo da CunhaThomaz,Raquel PradoBorim,Flávia Silvia ArbexBrenelli,Sigisfredo LuizOliveira,Daniel Vicentini deFattori,Andrépor2019-04-05T00:00:00Zoai:scielo:S1413-81232019000100137Revistahttp://www.cienciaesaudecoletiva.com.brhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||cienciasaudecoletiva@fiocruz.br1678-45611413-8123opendoar:2019-04-05T00:00Ciência & Saúde Coletiva (Online) - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO)false |
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