Notificação de maus-tratos em crianças e adolescentes por profissionais da Equipe Saúde da Família
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência & Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000200025 |
Resumo: | Diante da dimensão do problema da violência contra criança e adolescente para a saúde coletiva, este artigo analisa o processo de notificação de maus-tratos em crianças e adolescentes por médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas da Estratégia Saúde da Família em Fortaleza (CE), no exercício de sua práxis. Trata-se de um estudo de corte transversal com a participação de 359 profissionais, cadastrados nas Equipes de Saúde da Família (ESF). Utilizou-se um questionário, cujo dados coletados foram organizados, codificados, tabulados e submetidos à análise estatística descritiva e a cálculos das medidas de significância, através do teste qui-quadrado de Pearson (χ2) com respectivo valor de p < 0,05, no programa Statistical Package Social Sciences-SPSS. Observa-se que 52% dos profissionais não conhecem a ficha de notificação e 69% nunca participaram de treinamento na área. O tempo de formação é estatisticamente significante na notificação de casos (p=0,002), ou seja, quanto maior o tempo de formado, mais o profissional adota a prática da notificação no seu cotidiano. Conclui-se que a notificação de maus-tratos infanto-juvenis por profissionais da ESF ainda ocorre de maneira pontual e assistemática e o incremento de programas de formação continuada e a ampliação das redes de suporte profissional poderão reduzir o grau de insegurança e incrementar o número de notificações. |
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