Desigualdades regionais na mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil: tendências e projeções até o ano 2030

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa,Isabelle Ribeiro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Souza,Dyego Leandro Bezerra de, Bernal,María Milagros, Costa,Iris do Céu Clara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência & Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000100253
Resumo: Resumo O objetivo deste artigo é analisar a tendência temporal da mortalidade por câncer de colo de útero no Brasil e calcular uma projeção até o ano de 2030. Foram analisados os óbitos ocorridos no Brasil de 1996 a 2010 (Sistema de Informações sobre Mortalidade). Foram realizadas análises das tendências da mortalidade por meio da regressão Joinpoint, e para o cálculo das projeções foi utilizado o Nordpred. Para o Brasil, a tendência é de redução (APC = 1,7% IC95%-2,2; −1,1 p < 0,05), sendo significativa nas regiões centro oeste (APC = −1,3% ao ano), sudeste (APC =−3,3%) e sul (APC = −3,9%). As regiões norte e nordeste apresntam tendência de estabilidade. Os estados do Acre (APC = −6,5%) e Rio Grande do Sul (APC = −4,1%) apresentaram as maiores tendências de redução. Na análise das projeções de mortalidade, haverá uma redução das taxas no Brasil a partir do primeiro período projetado, sendo mais marcante para a região sul. As taxas de mortalidade até o ano 2030 serão explicadas, em maior medida, pela redução dos risco para a doença. A mortalidade por câncer de colo de útero apresenta tendência de redução, todavia está desigualmente distribuída no Brasil, com as regiões norte e nordeste apresentando as maiores taxas.
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